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Thursday, November 02, 2006

D. CHOPRA 1996

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A INTELIGÊNCIA DO ORGANISMO EM DEEPAK CHOPRA

NEUROTRANSMISSORES:
CONDUTORES DE INFORMAÇÃO


  • Glossário básico em Deepak Chopra:

«A memória de uma célula é capaz de sobreviver à própria célula» (...)«O corpo possui uma mente própria»(...) « A delicada teia de informações que mantém o organismo unido» (...) «Receptores da célula são fechaduras em que só entram chaves muito especiais»(...) «Há alimentos tristes e alimentos alegres»
Deepak Chopra, in «Cura Quântica», Ed Difusão Cultural, Lisboa, 1991


Lisboa, 2/11/1996 - A questão que preocupa Deepak Chopra em quase metade do seu livro «Cura Quântica» - «a inteligência do organismo» - talvez pudesse ter uma resposta menos complicada, menos analítica e mais satisfatória para a prática médica, recorrendo aos postulados da Noologia Ortomolecular, em vez de, como faz Chopra, recorrer aos atalhos analíticos da ciência ordinária e experimental.
Talvez que, com a simples explicação yin-yang aplicada à célula, pudéssemos perceber melhor como é que a informação intercelular circula, passa ou não passa, em função do mecanismo sódio/potássio, ou seja, em função do binário yin-yang e do que a ciência conhece por PH. Melhor do que nos atascarmos no pântano de noções fragmentárias, peças de um puzzle interminável em que a ciência analítica se compraz:
Acetilcolina (67)
Dendrites
Dopamina (Deficiência em) (68)
Glicina
Neuropéptidos (74)
Neurotransmissores (66)
Norepinefrina (67)
Receptores da célula
Serina
Sinapses dos neurónios(57)

No campo da nomenclatura mais clássica , Chopra recorre também aos conceitos de
Glândula pituitária
Hipófise
Hipotálamo
Todos estes nomes da ciência analítica (no caso concreto da Bioquímica - do cérebro e do sistema nervoso) pertencem àquilo que Chopra define como «a delicada teia de informações que mantém o organismo unido» (49) .
Interleucinas e interferon, com a desinência «inter», têm o nome com elas, assim como os neurotransmissores .
A perplexidade que Chopra revela, no entanto, é a perplexidade natural da ciência ordinária que divide e subdivide, classifica, nomeia, analisa, experimenta para tentar explicar um mecanismo global mas, em fim de contas, apenas complica ainda mais o quadro, depois de ter uma lista de nomes - partes ou fragmentos - sem poder explicar o mecanismo global que afinal garante a intercomunicação e processos tão importantes decorrentes dela como:
Biocibernética
Homeostasia
Imunidade
Relógio biológico
Sinergia
etc.
De caminho, Chopra continua utilizando uma nomenclatura psicologística que só concorre, de facto, para a confusão. Listando esses vocábulos no sentido do mais para o menos confuso, indicaríamos:
Relação mente-corpo
Psicosomática
Bodymind
Poder mental
Mente
Cérebro
Menos equívocos porque mais globais, genéricos e holísticos:
Estrutura cognitiva
Pensamento consciente
Abordagem psicológica
Consciência Psicológica
Preferível porque ainda mais global, holístico e genérico:

Estados de espírito
Estados de consciência
Estados vibratórios de consciência ou estados de consciência vibratória é a designação-chave em radiestesia holística (gnose vibratória), na abordagem do continuum energético.
Isto sem falar da inesgotável nomenclatura psiquiátrica com os famosos rótulos postos às costas do doente como anátemas ou azorragues :
Neurose
Psicose
Esquizofrenia
Stress
Face a este quadro caótico, como são todos os quadros fornecidos pela ciência analítica, talvez não seja desaconselhável ir pela abordagem global e holística da Noologia Ortomolecular que procura, dentro do continuum energético, atribuir números em progressão logarítmica , em vez de palavras, com conotações equívocas, às energias.
A palavra «emoções» , por exemplo, situar-se-á no N32 ou, concretizando, em uma das 9 camadas da alma.
Já na metade do livro, Chopra explica com desenhos o que entende por «Cura Quântica», descoberta sua e título da sua obra.
De novo entramos sobre pormenorização de «partículas», já esquecida a noção básica que Chopra nos dá no prefácio, citando o famoso Stephen Hawking:
«Quantum é a unidade indivisível na qual as ondas podem ser emitidas ou absorvidas.»
A definição assemelha-se à de Mónada, dada por Leibnitz, mas isso levar-nos-ia a uma questão filosófica provavelmente interminável.
Com todas as agravantes de uma nomenclatura indutora de erro, mas a obra de Chopra ainda é das que põem à disposição do estudante das energias um conjunto de conhecimentos próximos daquilo que interessa à ciência noológica.
Não esqueçamos que a Noologia Ortomolecular está a nascer e que tem de ir buscar informações às fontes , neste momento, acessíveis, a maioria das quais se encontra inquinada por 41 mil anos de queda livre da humanidade.
O puzzle, nessas obras e autores, atingiu um tal estado de confusão que todo o trabalho consiste - como este guião de estudo e leitura pretende - em ir separando o trigo do joio, em ir deitando fora o acessório e recolhendo o essencial, em reunir e aproximar peças desavindas e aparentemente distantes, em ultrapassar as ciladas da palavra, a confusão das linguagens e nomenclaturas, a corrupção milenar dos símbolos.
O projecto da Noologia Ortomolecular - reconstituir a Biblioteca de Alexandria e, depois de Babel, reconstituir a linguagem original da vida, vai exigir tempo, paciência e alguma teimosia de quantos quiserem aderir a este projecto que - diga-se desde já - é um projecto cósmico a ambicioso.
Mas um projecto em que temos por nós o Cosmos se para ele trabalharmos com afinco , determinação e vontade.
Como diz a Grande Esfinge:
Saber
Querer
Ousar
Deter-se
Amar 6 vezes
Querer e ousar é fundamental, porque se constata que, no nosso tempo, há:
a) Muita gente a viver, à tripa forra, do negócio babélico da confusão de linguagens
b) Muita gente que sadomasoquisticamente gosta da confusão porque energeticamente é confusão e não quer tratar-se...
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