J.P.-FERREIRA 91
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7-1-1991
JOÃO PALMA-FERREIRA
VISTA DA BAÍA AO AMANHECER
Ed. Livros do Brasil
Escrito junto à Baía de Lagos, no último ano de vida de João Palma-Ferreira, este livro póstumo constitui uma espécie de «testamento» humano e literário do autor.
Ponto culminante de um trajecto intelectual marcado por dramáticas «obsessões», reflecte-se nesta narrativa de Palma-Ferreira a influência avassaladora que sobre ele exercia o «Ulisses» de James Joyce, nomeadamente quando meteu ombros à tarefa de o traduzir em português.
«Vista da Baía ao Amanhecer», embora não oculte a fonte que lhe modela o estilo e o ritmo, não deixa de possuir autonomia e vida própria. Como diz o editor na nota de apresentação, a «veemência da prosa de João Palma-Ferreira, a hostilização olímpica ao lugar-comum, o rigor da sua obra de investigador, ensaísta, erudito, crítico e tradutor, situam-no em lugar especial das letras portuguesas».
Esse lugar não é desmentido mas antes confirmado, de maneira pujante, nesta obra onde o autor, confesso admirador e seguidor de Joyce, se lhe assimila, tal como ele publicamente profetizara, de uma maneira trágica.
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7-1-1991
JOÃO PALMA-FERREIRA
VISTA DA BAÍA AO AMANHECER
Ed. Livros do Brasil
Escrito junto à Baía de Lagos, no último ano de vida de João Palma-Ferreira, este livro póstumo constitui uma espécie de «testamento» humano e literário do autor.
Ponto culminante de um trajecto intelectual marcado por dramáticas «obsessões», reflecte-se nesta narrativa de Palma-Ferreira a influência avassaladora que sobre ele exercia o «Ulisses» de James Joyce, nomeadamente quando meteu ombros à tarefa de o traduzir em português.
«Vista da Baía ao Amanhecer», embora não oculte a fonte que lhe modela o estilo e o ritmo, não deixa de possuir autonomia e vida própria. Como diz o editor na nota de apresentação, a «veemência da prosa de João Palma-Ferreira, a hostilização olímpica ao lugar-comum, o rigor da sua obra de investigador, ensaísta, erudito, crítico e tradutor, situam-no em lugar especial das letras portuguesas».
Esse lugar não é desmentido mas antes confirmado, de maneira pujante, nesta obra onde o autor, confesso admirador e seguidor de Joyce, se lhe assimila, tal como ele publicamente profetizara, de uma maneira trágica.
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