PROFETAS 92
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29-1-1992
PROFETAS DO PASSADO
Entre os enigmas que ligam o nosso tempo às mais remotas origens, a profecia e os profetas constituem um dos mais inquietantes e que, dia a dia, parecem receber mais condigna confirmação.
Embora de mera divulgação e sem intuitos de investigação erudita, a obra de Jean-Paul Bourre(*), «Profetas e Profecias», incluída na colecção «Enigmas do Ocidente», permite, em leitura rápida e agradável, tomar um primeiro contacto com os nomes mais relevantes do mundo mágico da profecia.
Para Jean-Paul Bourre, «as grandes profecias não são obra de loucos nem de iluminados que constroem as suas visões para intrigar, surpreender e atrair sobre eles as atenções dos príncipes deste mundo.» Na sua opinião, «a maior parte destes visionários são os herdeiros directos da profética aventura bíblica e as suas vozes juntam-se às de Isaías, Jeremias, Jesus ou Malaquias, ousando falar em nome do espírito e anunciar acontecimentos futuros.»
De Abrãao ao Papa Pio XII, passando por São João Baptista, Savonarola e Nostradamo, eis uma obra que nos fala dos mais famosos profetas do Ocidente europeu. Moisés, Elias, Isaías, Jeremias, Ezequiel ou João, são alguns profetas dos tempos pré-bíblicos que o autor apresenta. Mais modernamente, autores como Joaquim de Flora ou Santa Hildegarda de Bingen, salientam-se numa constelação que inclui, segundo o autor do livro, a mensagem de Fátima e os últimos Papas perante o que chama o «fim dos tempos».
A propósito de Chernobyl, ele cita uma coincidência que fará pensar os mais cépticos e circunspectos.
Para lá da ambiguidade inerente a toda a previsão, seja profética ou de futurologia científica, e que permite incluir nela factos ocorridos posteriormente, como a peça de um puzzlle que se encaixa em outra peça, é inegável o fascínio e o apelo que mensagens, mais ou menos cifradas, de antecipação no tempo, exercem sobre o espírito humano, sujeito à contingência e aspirando portanto à intemporalidade da profecia.
É inegável o impacto que estas mensagens continuam a produzir numa época onde as previsões meteorológicas não conseguem ir além de dois ou três dias de antecipação... Há que mergulhar nas profecias, saber como interpretá-las e, sem deixar que elas modelem o que «tem de ser», extrair os avisos que porventura contenham para orientação do comportamento colectivo e planetário.
«Profetas e Profecias» inclui-se na colecção que a Europa-América dedica aos «Enigmas do Ocidente» e onde já apareceram analisados temas como: a franco-maçonaria, os cristãos místicos, os vampiros, as ordens monásticas, a alquimia, os Rosa Cruz, os cátaros, o Graal, a bruxaria e os templários.
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(*) «Profetas e Profecias», de Jean-Paul Bourre, Publicações Europa-América
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29-1-1992
PROFETAS DO PASSADO
Entre os enigmas que ligam o nosso tempo às mais remotas origens, a profecia e os profetas constituem um dos mais inquietantes e que, dia a dia, parecem receber mais condigna confirmação.
Embora de mera divulgação e sem intuitos de investigação erudita, a obra de Jean-Paul Bourre(*), «Profetas e Profecias», incluída na colecção «Enigmas do Ocidente», permite, em leitura rápida e agradável, tomar um primeiro contacto com os nomes mais relevantes do mundo mágico da profecia.
Para Jean-Paul Bourre, «as grandes profecias não são obra de loucos nem de iluminados que constroem as suas visões para intrigar, surpreender e atrair sobre eles as atenções dos príncipes deste mundo.» Na sua opinião, «a maior parte destes visionários são os herdeiros directos da profética aventura bíblica e as suas vozes juntam-se às de Isaías, Jeremias, Jesus ou Malaquias, ousando falar em nome do espírito e anunciar acontecimentos futuros.»
De Abrãao ao Papa Pio XII, passando por São João Baptista, Savonarola e Nostradamo, eis uma obra que nos fala dos mais famosos profetas do Ocidente europeu. Moisés, Elias, Isaías, Jeremias, Ezequiel ou João, são alguns profetas dos tempos pré-bíblicos que o autor apresenta. Mais modernamente, autores como Joaquim de Flora ou Santa Hildegarda de Bingen, salientam-se numa constelação que inclui, segundo o autor do livro, a mensagem de Fátima e os últimos Papas perante o que chama o «fim dos tempos».
A propósito de Chernobyl, ele cita uma coincidência que fará pensar os mais cépticos e circunspectos.
Para lá da ambiguidade inerente a toda a previsão, seja profética ou de futurologia científica, e que permite incluir nela factos ocorridos posteriormente, como a peça de um puzzlle que se encaixa em outra peça, é inegável o fascínio e o apelo que mensagens, mais ou menos cifradas, de antecipação no tempo, exercem sobre o espírito humano, sujeito à contingência e aspirando portanto à intemporalidade da profecia.
É inegável o impacto que estas mensagens continuam a produzir numa época onde as previsões meteorológicas não conseguem ir além de dois ou três dias de antecipação... Há que mergulhar nas profecias, saber como interpretá-las e, sem deixar que elas modelem o que «tem de ser», extrair os avisos que porventura contenham para orientação do comportamento colectivo e planetário.
«Profetas e Profecias» inclui-se na colecção que a Europa-América dedica aos «Enigmas do Ocidente» e onde já apareceram analisados temas como: a franco-maçonaria, os cristãos místicos, os vampiros, as ordens monásticas, a alquimia, os Rosa Cruz, os cátaros, o Graal, a bruxaria e os templários.
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(*) «Profetas e Profecias», de Jean-Paul Bourre, Publicações Europa-América
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posted by abel campos artigot edita o blog | 11:49 AM
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