BEAT GENERATION 92
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9-2-1992
LEITURAS DE VERÃO - ESTÃO BEM E RECOMENDAM-SE - SOBREVIVENTES DA «BEAT GENERATION»
Quando os «yuppies» pensavam ter vencido definitivamente os «hippies», quando os profetas dos vários neoacademismos dos anos 80 já tinham dado por morta e enterrada a geração «beat» que, nos Estados Unidos da América, mandou o estilo às urtigas, vergastou o sistema como pôde e quase se converteu ao budismo Zen, tal o asco que votava à ciência do capitalismo e ao capitalismo da ciência, eis que dois nomes cimeiros da dita geração «beat», Burroughs e Kerouac(*), renascem das cinzas.
Com edição recente em português, o primeiro, e artigo laudatório, em semanário de letras, o segundo (de quem a editora Ulisseia, há muito tempo, publicara o inesquecível «On the Road», com o título português «Pela Estrada Fora», ainda hoje paradigma de uma mitologia geracional), tudo indica que a geração «beat» continua de boa saúde e recomenda-se.
Quer dizer então que temos mais um morto-vivo, uma geração arrumada na prateleira mas ainda capaz de virar o «establishment» do avesso? Assim seja, se assim for.
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(*)«As Terras do Poente», William S. Burroughs, Editorial Presença
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9-2-1992
LEITURAS DE VERÃO - ESTÃO BEM E RECOMENDAM-SE - SOBREVIVENTES DA «BEAT GENERATION»
Quando os «yuppies» pensavam ter vencido definitivamente os «hippies», quando os profetas dos vários neoacademismos dos anos 80 já tinham dado por morta e enterrada a geração «beat» que, nos Estados Unidos da América, mandou o estilo às urtigas, vergastou o sistema como pôde e quase se converteu ao budismo Zen, tal o asco que votava à ciência do capitalismo e ao capitalismo da ciência, eis que dois nomes cimeiros da dita geração «beat», Burroughs e Kerouac(*), renascem das cinzas.
Com edição recente em português, o primeiro, e artigo laudatório, em semanário de letras, o segundo (de quem a editora Ulisseia, há muito tempo, publicara o inesquecível «On the Road», com o título português «Pela Estrada Fora», ainda hoje paradigma de uma mitologia geracional), tudo indica que a geração «beat» continua de boa saúde e recomenda-se.
Quer dizer então que temos mais um morto-vivo, uma geração arrumada na prateleira mas ainda capaz de virar o «establishment» do avesso? Assim seja, se assim for.
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(*)«As Terras do Poente», William S. Burroughs, Editorial Presença
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