ANNIE BESANT
96-11-15-hv-ls=a tese do afonso -4480 bytes-apem-1-análises psicológicas da escola moralista
ANÁLISES PSICOLÓGICAS DAS ESCOLAS MORALISTAS
Paço de Arcos, 15/11/1996 - O psicomoralismo do bem e do mal, à escala das energias cósmicas, entre céu e terra, não funciona de todo.
É um facto que as energias, entre macro e microcosmos, existem em oposição dual, em contraste diático.
É um facto que as energias quando incarnam na vida - os campos de morfogénese cósmica - se regulam por uma díade fundamental: Entropia/Neguentropia.
O bem e o mal das morais e religiões correntes, no entanto, aplicado ao mais alto nível - o nível dos 2 cosmos em «luta» - não tem qualquer significado.
Ou tem um significado menor, desprezável no cômputo do continuum energético.
É o que podemos chamar de psicobeatismo primário, muito frequente nos discursos hoje mais divulgados das escolas ditas «espirituais» que se propõem fazer o biótipo, o retrato de carácter, o modo temperamental do sujeito ser, a carta astral ou carta do céu.
Annie Besant, em «O Homem e os seus Corpos» (Ed. Pensamento, São Paulo, 1991) ilustra, exemplifica uma concepção que se diria «puritana» do que é o bom e do que é o mau, do que é «espiritualmente» bom e do que é espiritualmente mau.
Abundam os termos que pretendem designar o lado «mau» e, além da própria palavra «mau», largamente aplicada , outros sinónimos aparecem:
Errado
Estúpido
Grosseiro
Imperfeito
Impuro
Inferior
Maligno
Medíocre
Negativo
Nocivo
Rudimentar
Nunca o diabo teve tantos nomes.
De facto para a Nooologia , o Diabo - ao contrário do princípio moralista do bom e do mau - é energeticamente muito relevante. Há quem defenda, entre as ciências auxiliares das 12 ciências sagradas, um estudo aprofundado de Diabologia, capítulo de onde se podem retirar ensinamentos interessantíssimos para a Noologia que nos ocupa.
Curiosamente, o termo noologicamente correcto usado pela medicina tradicional chinesa - perverso, energias perversas - nunca aparece em Annie Besant, como não aparece nos discursos psicomodernistas hoje em voga na «New Age», todos feitos para consolar e confortar o cliente. Cliente que leva um banho de auto-estima cada vez que consulta um astrólogo/a eminente da nossa praça.
Nas escolas de astrologia cármica , o consolo sistemático do consulente e o elogio das suas virtudes potenciais, com omissão dos defeitos, sem nada indicar que possa ofender a sua sensibilidade ou susceptibilidade, domina completamente o discurso psicomoralizador que em escolas de cariz assumidamente religioso assume mais deliberadamente a crítica e a censura aos vícios dissolutos, aos comportamentos sujos, moralmente sujos e indesejáveis, aos consumos reprováveis (tabaco, bebidas alcoólicas, etc) .
Annie Besant descreve, com nojo irreprimível , os que se atolam na bebida, no sexo, na devassidão, etc. Sabemos que as igrejas, hoje em dia, não se abstêm desse psicomoralismo predicante e predicador, recomendando aos adeptos castidade, abstinência, repressão de instintos, até jejuns, esquecidas no entanto do grande princípio noológico - Entropia/ Neguentropia - que explica, por exemplo, a defesa da castidade e a condenação dos excessos orgásticos. Uma filosofia noológica do orgasmo masculino - protótipo da Entropia - é um capítulo, completamente virgem, muito interessante para pesquisa e estudo.
Embora não seja assim - pela castidade - que se curam neuroses e outras carências energéticas profundas, antes pelo contrário, é o mesmo psicologismo primário que vamos encontrar nos autores que, copiados uns dos outros, nos fazem o retrato tipológico dos diversos tipos de Ego.
Exemplo: o livro de Eliane Ganem, «Os Florais do Dr. Bach e o Eneagrama» ( Editora Objectiva, Rio de Janeiro, 1992).
A obra do Dr. Richard Bach , completamente inocente dos exploradores que se lhe seguiram, tem sido sistematicamente aproveitada, na senda desse psicologismo ou emocionalismo primário.
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ANÁLISES PSICOLÓGICAS DAS ESCOLAS MORALISTAS
Paço de Arcos, 15/11/1996 - O psicomoralismo do bem e do mal, à escala das energias cósmicas, entre céu e terra, não funciona de todo.
É um facto que as energias, entre macro e microcosmos, existem em oposição dual, em contraste diático.
É um facto que as energias quando incarnam na vida - os campos de morfogénese cósmica - se regulam por uma díade fundamental: Entropia/Neguentropia.
O bem e o mal das morais e religiões correntes, no entanto, aplicado ao mais alto nível - o nível dos 2 cosmos em «luta» - não tem qualquer significado.
Ou tem um significado menor, desprezável no cômputo do continuum energético.
É o que podemos chamar de psicobeatismo primário, muito frequente nos discursos hoje mais divulgados das escolas ditas «espirituais» que se propõem fazer o biótipo, o retrato de carácter, o modo temperamental do sujeito ser, a carta astral ou carta do céu.
Annie Besant, em «O Homem e os seus Corpos» (Ed. Pensamento, São Paulo, 1991) ilustra, exemplifica uma concepção que se diria «puritana» do que é o bom e do que é o mau, do que é «espiritualmente» bom e do que é espiritualmente mau.
Abundam os termos que pretendem designar o lado «mau» e, além da própria palavra «mau», largamente aplicada , outros sinónimos aparecem:
Errado
Estúpido
Grosseiro
Imperfeito
Impuro
Inferior
Maligno
Medíocre
Negativo
Nocivo
Rudimentar
Nunca o diabo teve tantos nomes.
De facto para a Nooologia , o Diabo - ao contrário do princípio moralista do bom e do mau - é energeticamente muito relevante. Há quem defenda, entre as ciências auxiliares das 12 ciências sagradas, um estudo aprofundado de Diabologia, capítulo de onde se podem retirar ensinamentos interessantíssimos para a Noologia que nos ocupa.
Curiosamente, o termo noologicamente correcto usado pela medicina tradicional chinesa - perverso, energias perversas - nunca aparece em Annie Besant, como não aparece nos discursos psicomodernistas hoje em voga na «New Age», todos feitos para consolar e confortar o cliente. Cliente que leva um banho de auto-estima cada vez que consulta um astrólogo/a eminente da nossa praça.
Nas escolas de astrologia cármica , o consolo sistemático do consulente e o elogio das suas virtudes potenciais, com omissão dos defeitos, sem nada indicar que possa ofender a sua sensibilidade ou susceptibilidade, domina completamente o discurso psicomoralizador que em escolas de cariz assumidamente religioso assume mais deliberadamente a crítica e a censura aos vícios dissolutos, aos comportamentos sujos, moralmente sujos e indesejáveis, aos consumos reprováveis (tabaco, bebidas alcoólicas, etc) .
Annie Besant descreve, com nojo irreprimível , os que se atolam na bebida, no sexo, na devassidão, etc. Sabemos que as igrejas, hoje em dia, não se abstêm desse psicomoralismo predicante e predicador, recomendando aos adeptos castidade, abstinência, repressão de instintos, até jejuns, esquecidas no entanto do grande princípio noológico - Entropia/ Neguentropia - que explica, por exemplo, a defesa da castidade e a condenação dos excessos orgásticos. Uma filosofia noológica do orgasmo masculino - protótipo da Entropia - é um capítulo, completamente virgem, muito interessante para pesquisa e estudo.
Embora não seja assim - pela castidade - que se curam neuroses e outras carências energéticas profundas, antes pelo contrário, é o mesmo psicologismo primário que vamos encontrar nos autores que, copiados uns dos outros, nos fazem o retrato tipológico dos diversos tipos de Ego.
Exemplo: o livro de Eliane Ganem, «Os Florais do Dr. Bach e o Eneagrama» ( Editora Objectiva, Rio de Janeiro, 1992).
A obra do Dr. Richard Bach , completamente inocente dos exploradores que se lhe seguiram, tem sido sistematicamente aproveitada, na senda desse psicologismo ou emocionalismo primário.
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