GARAUDY EM LISBOA
90-11-11-ls-ie=ideia ecológica-leituras selectas-garaudy-ecos-4109 caracteres-ecos da capoeira- meio - publicados ac?
GARAUDY EM PORTUGAL:TRAVESTIS ESTRUTURALISTAS COM CENAS EVENTUALMENTE CHOCANTES
MEMÓRIAS DA RESISTÊNCIA À PORNOGRAFIA NACIONAL
Como diz o povo, «falar claro e urinar direito» é uma grande virtude. Antes os que, de facto, fascistas da gema, o são sem disfarces e sem meias tintas, o são e o afirmam, sem medo ao escândalo, do que estes meias tintas, do que estes mesinhas santas de pau carunchoso, supinamente hipócritas na sua rebolice ( e rabulice) sabichona de doutores em molho de merda seca.
Em suma: é mais útil hoje, por exemplo, um orangotango da classe tecnoprimata que faz a apologia da poluição como sinal de progresso e desenvolvimento, e proclama, em dois discursos por dia, que o campo tem de ser totalmente despovoado de gente (de quem lá teima em ficar toda a vida) e ocupado logo a seguir de Maquinaria Agrícola Pesada de tatifúndio que fará tudo sozinha, bastando carregar no botão, é mais útil, portanto, um Sicco Mansholt que fez tudo isto, que tudo isso preconizou e de tudo isto, de tudo isso fez filosofia oficial da «Europa Verde» (Mercado Agrícola Comum) do que o Sicco Mansholt mão-no-peito a penitenciar-se de ser o troglodita tecnofascista que tinha sido, a fingir de que se arrependia dessas e doutras, quando em 1972 soube do relatório do MIT.
*
O tecnocrata puro, o que avança a direito e mata quem matar, derruba quem derrubar, não dizendo que anda a caçar borboletas com uma rede de pesca ou de arame farpado, não deixando quaisquer dúvidas do que quer e do brilhante futuro e próspero destino que prapara às novas gerações, é útil e deve ser preservado como um barómetro no meio da tempestade ou um termómetro no deserto, onde há o perigo das insolações.
É útil como um intestino grosso conservado em álcool dentro de uma proveta. Ou, na alternativa, conservado com DDT (específico recomendável para o caso Sicco Mansholt).
Francamente temíveis são os que, pelo contrario, estão sempre à espera de se encaixar na moda e pular por cima da onda.
Perigosos são os que, mal chega a Lisboa Roger Garaudy. trepam logo por ele acima, a ver se ninguém deixa de os ver com o escritor célebre, a mostrar que estão à la page.
Um dos que treparam por Roger Garaudy acima, o Prof Doutor Prado Coelho, esquece, por exemplo, que em tempos lhe chamou, num artigo de jornal, filósofo ordinário e mero publicista de jornal. O incidente vem do bordel luso-estruturalista, onde pontifica a madona que se sabe e não tem mais raio de acção do que a esquina da rua dele. Mas não deixa de ser significativo.
Trepar por Roger Garaudy acima, agora que ele é capaz de vir a ganhar a presidência da República Francesa(?) com o apoio dos «verdes» e das correntes alternativas em França, o mesmíssimo doutor que arrumava Garaudy entre os subfilósofos impressionistas, é, para quem tenha memória, um espectáculo de travesti sem sobressalentes, um pornoshow com cenas extraordinariamente chocantes.
Ninguém, claramente, dos universitários que rodearam e sugaram Garaudy, disse que este filósofo francês foi um dos fundadores, com Leopold Senghor, da Universidade dos Mutantes, numa ilha da costa africana atlântica. E que esta universidade dos mutantes, não é para vomitar os discursos vomitados do lusoestruralismo, nem tem nada a ver com os doutores de Vincennes, nem com os coelhos amestrados, a não ser que foi fundada para servir de imunizador ao Terceiro Mundo contra a ocupação cultural de Paris e de outros centros em crise menstrual do imperialismo europeu.
*
O pior, como diz o povo, não é o tecnopornógrafo que esfola e corrompe sem dar contas a ninguém.
Pior são os que, oportunistas, mudam de partido três vezes ó ano, que tanto estão num sítio como noutro, que tanto esfregam os colhões no cu como o cu nos colhões (dos outros) e que ora fazem o frete ao PREC (de esquerda ou direita), ora ao quartomundismo do Garaudy.
Cuja história, aliás. apesar de pouco brilhante, sempre é menos indecente e mais honrosa do que a dos chulos que o tomaram de assalto e treparam por ele acima, logo que o viram pousar em Lisboa.
***
GARAUDY EM PORTUGAL:TRAVESTIS ESTRUTURALISTAS COM CENAS EVENTUALMENTE CHOCANTES
MEMÓRIAS DA RESISTÊNCIA À PORNOGRAFIA NACIONAL
Como diz o povo, «falar claro e urinar direito» é uma grande virtude. Antes os que, de facto, fascistas da gema, o são sem disfarces e sem meias tintas, o são e o afirmam, sem medo ao escândalo, do que estes meias tintas, do que estes mesinhas santas de pau carunchoso, supinamente hipócritas na sua rebolice ( e rabulice) sabichona de doutores em molho de merda seca.
Em suma: é mais útil hoje, por exemplo, um orangotango da classe tecnoprimata que faz a apologia da poluição como sinal de progresso e desenvolvimento, e proclama, em dois discursos por dia, que o campo tem de ser totalmente despovoado de gente (de quem lá teima em ficar toda a vida) e ocupado logo a seguir de Maquinaria Agrícola Pesada de tatifúndio que fará tudo sozinha, bastando carregar no botão, é mais útil, portanto, um Sicco Mansholt que fez tudo isto, que tudo isso preconizou e de tudo isto, de tudo isso fez filosofia oficial da «Europa Verde» (Mercado Agrícola Comum) do que o Sicco Mansholt mão-no-peito a penitenciar-se de ser o troglodita tecnofascista que tinha sido, a fingir de que se arrependia dessas e doutras, quando em 1972 soube do relatório do MIT.
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O tecnocrata puro, o que avança a direito e mata quem matar, derruba quem derrubar, não dizendo que anda a caçar borboletas com uma rede de pesca ou de arame farpado, não deixando quaisquer dúvidas do que quer e do brilhante futuro e próspero destino que prapara às novas gerações, é útil e deve ser preservado como um barómetro no meio da tempestade ou um termómetro no deserto, onde há o perigo das insolações.
É útil como um intestino grosso conservado em álcool dentro de uma proveta. Ou, na alternativa, conservado com DDT (específico recomendável para o caso Sicco Mansholt).
Francamente temíveis são os que, pelo contrario, estão sempre à espera de se encaixar na moda e pular por cima da onda.
Perigosos são os que, mal chega a Lisboa Roger Garaudy. trepam logo por ele acima, a ver se ninguém deixa de os ver com o escritor célebre, a mostrar que estão à la page.
Um dos que treparam por Roger Garaudy acima, o Prof Doutor Prado Coelho, esquece, por exemplo, que em tempos lhe chamou, num artigo de jornal, filósofo ordinário e mero publicista de jornal. O incidente vem do bordel luso-estruturalista, onde pontifica a madona que se sabe e não tem mais raio de acção do que a esquina da rua dele. Mas não deixa de ser significativo.
Trepar por Roger Garaudy acima, agora que ele é capaz de vir a ganhar a presidência da República Francesa(?) com o apoio dos «verdes» e das correntes alternativas em França, o mesmíssimo doutor que arrumava Garaudy entre os subfilósofos impressionistas, é, para quem tenha memória, um espectáculo de travesti sem sobressalentes, um pornoshow com cenas extraordinariamente chocantes.
Ninguém, claramente, dos universitários que rodearam e sugaram Garaudy, disse que este filósofo francês foi um dos fundadores, com Leopold Senghor, da Universidade dos Mutantes, numa ilha da costa africana atlântica. E que esta universidade dos mutantes, não é para vomitar os discursos vomitados do lusoestruralismo, nem tem nada a ver com os doutores de Vincennes, nem com os coelhos amestrados, a não ser que foi fundada para servir de imunizador ao Terceiro Mundo contra a ocupação cultural de Paris e de outros centros em crise menstrual do imperialismo europeu.
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O pior, como diz o povo, não é o tecnopornógrafo que esfola e corrompe sem dar contas a ninguém.
Pior são os que, oportunistas, mudam de partido três vezes ó ano, que tanto estão num sítio como noutro, que tanto esfregam os colhões no cu como o cu nos colhões (dos outros) e que ora fazem o frete ao PREC (de esquerda ou direita), ora ao quartomundismo do Garaudy.
Cuja história, aliás. apesar de pouco brilhante, sempre é menos indecente e mais honrosa do que a dos chulos que o tomaram de assalto e treparam por ele acima, logo que o viram pousar em Lisboa.
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