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Wednesday, August 16, 2006

F. BERMUDES 1993

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DIÁRIO DE UM APRENDIZ
EXERCÍCIO DE EMERGÊNCIA COM FÉLIX BERMUDES


«O Homem Condenado a ser Deus»?


Lisboa, 18/8/1993

1 - Teósofos como Félix Bermudes, na obra «O Homem Condenado a ser Deus», Civilização Brasileira, Rio, 1974, exprimem-se através de nomenclaturas que, para o leitor vulgar, aparecem extremamente difíceis de «traduzir». Palavras de origem sânscrita, por exemplo, ou retiradas da tradição hinduísta, colocam aos leitores de línguas europeias problemas por vezes insolúveis de compreensão, de interpretação. Mas é sobre essa babel de idiomas que temos de caminhar quando estudamos matérias (e campos energéticos) que escapam ao conhecimento e discurso da ciência experimental. Às leis de causa e efeito. Para o bem e para o mal, os esquemas de organização hierárquica do Cosmos (os mapas do invisível) devem ser considerados com grande atenção e cuidado. E um método seguro, exacto, universal como a RA oferece um instrumento de análise imprescindível para ultrapassar essa babel. A RA não vem anular os bons contributos dados ao ser humano por algumas correntes, algumas das quais degeneraram em escolásticas. Enquanto tivermos o vasto campo da exegese para atravessar, a Hipótese Vibratória é uma bússola preciosa que nos permite seguir as vias mais certas e evitar as que são claramente equívocas. Uma coisa é certa: com ou sem RA, só há este caminho.

2 - Eis algumas citações curiosas colhidas no livro «O Homem Condenado a Ser Deus», de Félix Bermudes:

Seria curioso, por exemplo, para quem tiver tempo e paciência, fazer o cálculo da velocidade precisa para que a constelação de Hércules, com as suas 113 estrelas, descrevesse uma volta em torno do nosso planeta, nas 24 horas terrestres que as populações antigas concediam ao universo inteiro para a executar. - OHCSD,46

As condições da época não os deixaram produzir mais nem menos, mas ficaram habilitados para maior tarefa em posteriores encarnações e prepararam a humanidade para uma fase ulterior de progresso. - OHCSD,47

Temos de reconhecer que a nomenclatura exerce apenas a missão simbólica de nos fornecer analogias, que nos permitem formular, num mundo a três dimensões, uma concepção do que se passa naquelas esferas inacessíveis, ao próprio pensamento. Entre estas analogias e as realidades que elas tendem a trazer à nossa razão, há a distância que vai da célula embrionária ao indivíduo perfeito. - OHCSD,

A expressão «planos» foi mal escolhida por quem fez a equivalência do sânscrito para as línguas europeias e só a adoptamos para conjugar a tecnologia desta obra com a que já encontrámos consagrada. Trata-se, na realidade, de «mundos», 7 esferas concêntricas que se interpenetram, formando um só globo, mas conservando-se diferenciadas na massa total pelo grau de densidade. Cada plano subdivide-se em 7 sub-planos, diferenciados segundo a densidade. Do primeiro ao último destes 49 estados de matéria, a densidade atómica vai aumentando progressivamente, sempre na potência de 7, número consagrado do sistema. (...) estamos encarecidamente com o paciente leitor para fixar bem que ao empregarmos relativamente aos «planos» as expressões «em cima» ou «em baixo», «superior» ou «inferior», «mais alto ou mais baixo», não aludimos a lugares superpostos como prateleiras, mas a graus de densidade dentro de um grande mundo, que contém em si próprio e no mesmo espaço 7 mundos diferentes. - OHCSD,49-50

Dos 49 estados da matéria em que se dividem os 7 planos, apenas 2 se revelam plenamente à nossa consciência normal - o sólido e o líquido do mundo físico. Já os corpos gasosos, quando não podemos identificá-los pelo cheiro, pela cor ou pelo efeito cáustico, escapam à percepção dos nosso sentidos (...) Podemos identificar conscientemente dois estados de matéria e reconhecer parcialmente um outro, mas 146 escapam completamente aos sentidos. - OHCSD, 59

Muitos membros da nossa família humana já ultrapassaram essa fronteira; um terço dos «egos» existentes está a tirar passaportes; mas 2/3 não têm ainda forças para tão exaustiva jornada e não poderão alcançar a gloriosa meta. Esta proporção de 1/3 que completa a romagem e 2/3 que ficam no caminho não se limita aos 2 biliões e meio de indivíduos que vivem neste momento em corpo físico; abrange igualmente a multidão enorme de «egos» actualmente desencarnados, vivendo nos seus corpos invisíveis para nós, em planos astro-mentais. São ao todo cerca de 60 biliões, dos quais apenas 20 chegarão com aproveitamento ao exame final. Os outros 490 biliões serão dados como inabilitados e transitarão em seu devido tempo para a cadeia seguinte. - OHCSD, 77

Não há almas condenadas por toda a eternidade; isso seria incompatível com a bondade divina e com o amor do Pai que nos criou; mas podemos considerar, dentro das nossas concepções relativas do tempo, que os que se deixaram atrasar perderão uma eternidade, para só regressarem à existência consciente na eternidade seguinte. Durante o imensurável período em que lhes for suspenso o contacto com a vida cósmica, as suas consciências ficarão adormecidas, como as princesas dos bosques encantados. - OHCSD, 79-80

A radiação de alta espiritualidade não está patente nos chacras mas sim nas auras que envolvem os corpos subtis e os tornam fulgurantes e belos, quando a uma poderosa inteligência se aliam nobres virtudes. No mundo físico, um sábio ou um santo que não tenham tempo para curar de elegâncias, ficam diminuídos em confronto com qualquer escroc internacional, tão perito na arte de vestir como na de roubar. Mas nos mundos subtis cada um veste-se de luz e de cores mais ou menos formosas e envolve-se em auras mais ou menos vastas e fulgurantes, na medida justa do seu merecimento. A confusão é impossível, porque ali ninguém pode vestir o alheio. - OHCSD, 107
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