KARMA IOGA 1981
81-09-10>mk - favoritos
SERÁ O TECNOCRATA
UM PRATICANTE DE CARMA IOGA QUE SE IGNORA?
UM PRATICANTE DE CARMA IOGA QUE SE IGNORA?
10/9/1981 - Uma ultra-tecnocracia será uma forma (disfarçada) de carma ioga ?
A pergunta é pertinente e vale a pena ter a ousadia de a colocar: uma forma de exorcismar o paroxismo não será precisamente assumi-lo? Comê-lo e vomitá-lo? Transmutá-lo?
Para os que se familiarizarem com o carma ioga, com a ciência iniciática do yin-yang, com a religião do excesso, com a «compreensão» khrisnamurtiana de que tudo (o bem e o mal) é energia, com a ultrapassagem dos contrários na dialéctica do fogo, eis que alguns filósofos do sistema se desenham com um perfil algo enigmático.
Por terem procurado exorcismar o excesso com o paroxismo, o mal com a sua exasperação terapêutica.
Marshall Mc Luhan, por exemplo, não será um caso de carma ioga que se auto-ignora?
E F.B. Skinner, preconizando a manipulação do homem pelo homem como técnica de evolução, não estará na voragem da viragem e da ultrapassagem suprema?
Somos naturalmente atraídos para os que advogam o ioga em termos ortodoxos clássicos: Theodore Roszack, Allan Watts, Norman Brown, enfim, alguns dos que hoje se abalançam na ponte oriente-ocidente.
Mas quem pesquisará no mal supremo e nos supremos profetas do mal uma forma heterodoxa e quem sabe se herética de carma ioga?
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