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Friday, December 23, 2005

M. MATEUS 94

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Arcos, 24/12/1994

Você só veio foi arranjar-me trabalhos. Sim senhor, li tudo, às vezes com dificuldade para conseguir seguir os seus voos, mas enfim, faz-se o que se pode.
A nomenclatura ocorrente no seu livro, de um modo geral, agradou-me e acho que a maior parte do léxico, testado com o pêndulo, passaria no exame... Embora a predominância do léxico hindu me irrite um bocado (não gosto dos incensos), mas gostei especialmente dos números fabulosos que o meu amigo aponta, os anos Bramma, bem como os dias Brama. A vertigem dos números apaixona-me e é um belo trabalho para propor ao Pêndulo de radiestesia. Veremos o que dá.
Os números ritmicamente significativos também me interessaram, pois venho realizando uma listagem de equivalências numéricas à qual o seu livro dá uma achega muito interessante.
Já a aplicação prática da sua numerologia aos biótipos e à caracterologia, não me interessou por aí além. A parte prática do livro interessou-me bastante menos, gostei especialmente dos conceitos-chave como você os esplana.
Você é extremamente arguto e no caso do James Lavelock topou porque é que esse senhor está ao serviço das petrolíferas e nem só. Um belo eco-equívoco, dos muitos eco-equívocos com que a literatura pró-ecológica nos brindou.
Aliás, o seu texto é inteligente e por isso lhe presto os meus cumprimentos. Mas lamento o desperdício de energias, tempo e dinheiro que este livro significa. Tens potencialidades para subir vertiginosamente na vertical e ocupas o teu tempo, talento, energias e dinheiro a descer na vertical. Só faltou a bolsa, meu caro Manuel Mateus, para o quadro ser apocalíptico. Não compreendo, meu Amigo, porque desperdiças tanto «ouro» de lei com coisas tão ordinárias como o totoloto e o aconselhamento prático aos casais.
És livre de fazer as tuas escolhas, evidentemente, mas acho que devo ser honesto nas minhas opiniões e dizer o que penso.
Há conceitos-base, como o de egrégora, que me assustam. Implica manipulação e todas as técnicas manipulatórias de energia me afligem. Por isso me fiz cliente da radiestesia de etienne guillé, que trabalha à distância e tanto melhor quanto mais à distância. É, aliás, a famosa propriedade da célula - a teleacção - que nos dá essa propriedade da tele-detecção, crismada de telepatia, mediunidade e outros nomes esquisitos pela nomenclatura da parapsicologia.
A capa do teu livro é bem explícita e só agora reparei: figura lá, além da árvore sefirótica - que põe exactamente as nossas raízes no céu e não na terra - o símbolo da ordem Rosa-Cruz. Houve pudor da tua parte em confessar a ordem a que pertences.
Curiosamente, os conceitos Rosa Cruz são alguns dos que o Etienne Guillé aproveita e a prova está em uma série de palavras-chave que ocorrem no teu livro e que fazem parte da Gnose Vibratória de Etienne Guillé, método pelo qual hoje me oriento neste
périplo difícil pelo labirinto da existência.
2 - Aliás, relativamente a um texto que me aparece como me apareceu este teu, sigo metodicamente algumas fases de relacionamento: se o não rejeito pura e simplesmente à partida - e não rejeitei o teu - vou testar alguns textos que me informem da validade vibratória - aumento do nível de consciência - que ele pode proporcionar ao leitor. Desse ponto de vista, acho que tens responsabilidades: e volto a não compreender como classificas de projecto comercial um belo texto de iniciação à iniciação, logo abortado pela aplicação prática que lhe dás.
Perante um texto, pergunto-me então (pergunto ao Pêndulo) em que medida (percentagem) o texto me ilumina o percurso do intérmino labirinto que é existência na terra, que é o cérebro humano e que são os intestinos do ser humano.
Perante um texto, pergunto-me (pergunto ao Pêndulo) em que medida (percentagem) ele me informa do que fundamentalmente me importa na terra que é o conhecimento do Céu.
Perante um texto, pergunto-me (pergunto ao Pêndulo), das palavras-chave nele utilizadas, quais as que pertencem ao Velho Mundo e quais as que apontam para a Nova Eternidade.
Perante um texto, pergunto-me (pergunto ao Pêndulo), dos números ocorrentes no texto quais os que têm significado (informação) sobre o ritmo (frequência vibratória) e a ordem do Logos Cósmico. (Ver lista de números de que te envio um esboço).
Perante um texto, pergunto-me (pergunto ao Pêndulo), das palavras predominantes nele, qual a percentagem de Entropia e de Neguentropia que tem cada um deles.
Perante um texto, de um primeiro confronto com ele, é o «feeling» (nem preciso do Pêndulo) do operador que deve orientar a escolha do leitor: um texto deve ser testado em pormenor, se a informação «soa» a alquimicamente integrada (o teu texto soa e por isso o li), se traduz um pensamento auto-criador (e o teu soa-me, embora desperdiçado) ou se é apenas reprodução papagueada e de cór (o teu só numa percentagem diminuta se encontra neste caso).
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LÉXICO OCORRENTE NO LIVRO DE MANUEL MATEUS:

Ano de Brama
Aprendiz de feiticeiro
Bioplasmática
Brama
Chacras
Ciclo da precessão dos equinócios
Códice de Manu
Continuum espaço-tempo
Corpo mental
Correspondências
Criptogramas
Cromoterapia
Dia e noite de Brama
Egrégoras
Éter = Akasa
Fenómenos de ressonância
Formas pensamento
Inconsciente colectivo
Lei kármica
Linguagem electromagnética
Logos
Manvantara = ciclo presente
Matrizes etéricas
Mecânica quântica
Manifestação
Manipulador do ferro
Memórias acásicas
Mestres da ciência oculta
Mónada espiritual individualizada
Musicoterapia
Palingénese
Parapsicologia
Prana
Ressonância
Sete níveis sacramentais
Sincronicidade
Sintonia vibracional
Transmutar
Trindade divina consubstancial
Vibração etérica
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