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Friday, October 14, 2005

OCTOBER 17

soljenitsine-1-ls = leituras selectas - tempos da guerra fria

DAS ANTINOMIAS ANACRÓNICAS
A POLÍTICA DO NOBEL (*)

[«Notícias da Amadora» , 17-10-1970]

Como prova a carta aberta enviada por Alexandre Soljenitsyine à União dos Escritores da U. R. S. S., que o expulsou a 12 de Novembro de 1969, a verdadeira antinomia que interessa hoje estabelecer, a propósito do Nobel, não é a de capitalismo contra socialismo, não é de Ocidente livre contra Leste oprimido, não é a de regime aberto contra regime fechado, não é de democracia contra totalitarismo.
A dicotomia dialéctica não é a que conviria aos negociantes em jogo, aos diplomáticos maniqueísmos da política imediata, a Leste e a Oeste, mas sim a que vai mais fundo porque vai mais para a frente do imediatismo oportunista: academismo contra revolução, instituição contra indivíduo, conformismo contra contestação, exército regular contra franco-atirador, política contra ética.
Estas as antinomias que importam, quando se discutir o caso Soljenitsyine.
O que se coloca com ele mais uma vez em evidência, é a unidade real de uma civilização que se diz bipartida. Quando se joga o indivíduo e sua soberania, ambos os mundos se comportam segundo os melhores padrões seculares do mais velho. Segundo as antinomias do passado. No fundo, subsistem sob novos arranjos e governos, o mesmo desprezo à liberdade criadora, à imaginação, ao franco atirador e ao modelo humano que o escritor representa. Modelo humano que os políticos oportunistas do imediato (anti-dialécticos por isso), classificarão pejorativamente de humanitarismo burguês, como se o conformismo do adaptado se pudesse confundir alguma vez com a exigência ética do humano e sua intransigente defesa.
George Orwell na guerra civil de Espanha, Bertrand Russell no Vietname, serão exemplos de humanitarismo burguês?
A pergunta é refornulável com Soljenitsyine que, na tradição da literatura eslava, reclama para o escritor a função bem explícita de defender os homens contra os políticos, a humanidade para lá dos regimes que a dividem.
Por isso, esta pestilenta civilização é o que é: um montão de detritos. Por isso deporta e por fim premeia. Quando não pode aniquilar, absorve e assimila. Quando não consegue destruir, compra. Suprime in extremis, pela lisonja, o que não conseguiu condenar ao silêncio. No fundo, o que se debate com Soljenitsyine é ainda e sempre uma civilização que avilta, esteja ela a Leste ou a Oeste.
Quando a pestilenta civilização que o Nobel paradigmatiza (tanto como o prémio Lenine) decide, com os lucros da pólvora galardoar o espírito e suas agruras, procede assim: como os ratos das chancelarias, entre pernas e uísques. Faz assim: deita o olho ao que mais rendoso para o mercado se pode apresentar à conjuntura internacional.
E premeia um autor soviético, porque um autor soviético é duplamente rendoso (no que se refere à indústria livreira): os editores actuam em pleno terrain vague, sem direitos de autor que pagar, sem formalidades e barreiras alfandegárias (a não ser que se trate de países com relações comerciais com a U. R. S. S.), sem sequer satisfações a dar ao autor. Belo negócio, pois, é editar um escritor de mercado internacionalmente garantido, sem embargos de copyright.
Por outro lado, a vingança do chamado «mundo livre» obtém uma boa oportunidade de quebrar por algum tempo as tréguas da chamada coexistência pacífica e apelar contra as bruxas. Salientar um escritor soviético que se diz perseguido e oprimido, satisfaz as almas democráticas e amigas da liberdade.
Pasternak, depois Cholokov e agora Soljenitsyine, ilustram a necessidade que a comissão de Estocolmo tem de politizar um prémio que se diz pretender galardoar valores morais e humanos. Por acaso, a recompensa desses valores até reverte a favor do mercado comum: vendem-se muitos mais livros assim. O mercado precisa desta injecção anual. Quando, com a canícula das férias declinam os best-sellers, que se há-de impingir ao consumidor? É então que o Nobel vem animar a season, enquanto o leitor descobre se o autor é barrete ou não é, porque ambas as coisas tem sido, pode ser e continuará a ser.
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(*) Este texto de Afonso Cautela, bastante conformista graças a Deus, foi publicado no semanário «Notícias da Amadora» , 17-10-1970, que lhe chamou um figo e elogiou o autor em primeira página:
«Acerca da atribuição do Prémio Nobel a Alexandre Soljenitsyne, grande escritor soviético, e das polémicas e especulações a que tem dado origem, Afonso Cautela escreve hoje um lúcido artigo, que acompanhamos de várias notas e da carta dirigida pelo autor de «Um Dia na Vida de Ivan Denisovitch», à Academia Soviética de Escritores, quando da sua expulsão.»
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TRABALHAR COM O PÊNDULO SEGUNDO O MÉTODO DE ETIENNE GUILLÉ(*)

LIVROS FUNDAMENTAIS INDICADOS PARA ESTUDO DA GNOSE VIBRATÓRIA

- «A Procura da Pedra Filosofal» - Jean-Noel Kerviel - Folheto de 55 páginas - Edição de Manuel Fernandes - Lisboa - 1994 - 500$00
- «L'Homme entre Ciel et Terre», Etienne Guillé, Entretiens de Jean-Louis Accarias, Ed. L'Originel, Paris, 1994 - Preço em França: 5.500$00 - Preço em Portugal: +ou- 7.500$00
- «L´Énergie des Pyramides et L´Homme», Etienne Guillé, Ed. l'Originel, Paris, 2ª edição ( 1989), 411 pgs - L'Originel - 55, Rue au Maire - 75003 Paris - 6.600$OO
- «L'Alchimie de la Vie - Biologie et Tradition», Etienne Guillé avec la colaboration de Christine Hardy, Col. «Esprit es Matière», Editions du Rocher, Paris, 1983, 248 pgs - 4.380$00
- «Le Langage Vibratoire de la Vie - L'Alchimie de la Vie -II volume», Etienne Guillé, Col. «Esprit et Matière», Ed. du Rocher, 1990, 389 pgs - 7.120$00
- «Conférence Sorbonne-Richelieu» , Etienne Guillé, 23/Junho/1990, Ed. Circes International, 22, Rue Beaunier, 75014 Paris-France, 50 pgs fotocopiadas A4
- «L'être Humain et Les Énergies Vibratoires», Jean Noel Kerviel, Ed. Miexon, Paris - Esgotado
- «La Quete de la Pierre Philosophale - Du Fonctionnement de l'ADN à l'approche esotérique de la Vie» - Jean-Noel Kerviel - Distribué par les Editions Miexon - 40 pgs fotocopiadas A4
- «L'Outre Monde», Christine Hardy
- «La Science devant l'Inconnu», Christine Hardy,
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(*) Radiestesia hermética ou alquímica
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O «BUG» DO ACTO MÉDICO E O FUTURO (PRÓXIMO) DAS MEDICINAS HOLÍSTICAS

17/10/1998 - A vinda a Lisboa do acupunctor francês Yves Réquena e o lançamento simultâneo de uma nova linha de elixires energéticos pela Vajra - Empresa Solar de Alimentação e Energias Renováveis - marca um acontecimento no meio naturopático e holístico português. E diz-nos mais da Nova Era que se está implantando do que de um passado mais ou menos moribundo que está terminando.
No momento em que negras ameaças pairam sobre o movimento holístico português, com um projecto-lei sobre «acto médico» que, a ser concretizado, poderá desfechar o golpe de misericórdia na prática legal das medicinas holísticas, eis que os elixires energéticos da Vajra podem dar-nos novo alento - Fogo, elixir número 3 ... - e algumas dicas sobre a estratégia mais adequada a seguir nesta luta desigual entre David e Golias.
Porque a situação é complexa, tentemos alguns pontos que importa, desde já, reter para evitar o «bug» 2000 das medicinas alternativas.
Se nos mantivermos calmos e pacientes (elixir nº 1, na base do maravilhoso alecrim do monte, alecrim aos molhos) e acima de tudo no lugar que nos compete - a saúde aos holísticos, a doença aos médicos e à medicina - provavelmente o «bug» que se prevê para o movimento holístico será apenas um ligeiro sobressalto, um estupendo salto de corça no futuro e, portanto, na Nova Idade de Ouro.
Aliás, os passos de gigante que o movimento holístico poderá dar são e serão sempre nesse sentido que é o nosso Norte : o Novo Paradigma, o Novo Cosmos e, portanto, as velhas e antiquíssimas medicinas a que, por pudor, neste Ocidente despudorado, nunca temos a coragem de chamar «sagradas», ou seja, os bois pelos seus nomes.
Com os elixires da Vajra, a presença carismática desse patriarca (elemento Terra) do taoísmo europeu que é Yves Réquéna, o sistema dos 5 elementos (que é, afinal, toda a Cosmobiologia Yin Yang) e , acima de tudo, a terapia sublime das essências florais - estamos no caminho certo e de olhos límpidos (elixir nº 1).
Não haverá «actos médicos» (não há elixires que os curem) capaz de impedir a Terapia Sublime de se expandir e ser cada vez mais a terapia de todos e de cada um, animais, plantas, crianças, pobres, ricos, subdesenvolvidos , tudo incluído.
Yves Réquéna referiu que já estão inventariadas 4000 essências florais e que mais de uma centena de empresas estão a produzir essências florais. Quando cada pessoa for um produtor de essências florais (o que acontecerá em breve, com a ajuda da radiestesia holística) estaremos próximo do Novo Paradigma e da Nova Medicina.
Terapia que vem do Continente Mu e que se desmoronou na Atlântida, os Florais são o paradigma do Novo Paradigma. E, como tal, não vão pertencer a nenhuma empresa, a nenhum autor (mesmo que seja um génio como o dr. Edward Bach) , a nenhum «lobby», vão ser, como são, património universal de todos os seres materiais e imateriais: vão ser, com os gatos e as árvores, os interlocutores (espiões) medianeiros entre o ser humano e os deuses.
Esta democratização total da terapia vibratória mais poderosa vai, evidentemente, incomodar alguém. Paciência, não se pode ter tudo sempre. Se até agora havia muita gente a lucrar com a «comercialização» do que é, sempre foi e sempre há-de ser a gratuita oferenda dos deuses(como diz Yves Réquéna), haverá cada vez mais gente a lucrar por igual.
Outro problema que a Terapia Sublime coloca ao sistema - quer o do velho paradigma, quer o dos que se julgam trabalhando no novo mas que estão ainda acorrentados , até ao pescoço, na matéria mais vil, é a simplificação de processos e práticas. A sublime simplicidade das grandes coisas - de que a simplicidade do Yin Yang se apresenta como paradigma histórico há 10 mil anos - sabendo nós que o poder da ciência ordinária (e sua medicina) se baseia na crescente complicabilidade de nomenclaturas (de que a Farmacognosia moderna é o delirante orgasmo), a terapia sublime de 10 elixires energéticos vem desfechar um golpe quase mortal em todo esse quadro de lucrativas complicações. A classe de sacerdotes e burocratas não teve outra origem.
Tal como Y.R. explicou, os 10 são facilmente redutíveis a 5, pela «mecânica» genial que o sistema dos 5 elementos da cosmogonia tradicional chinesa permite.
O complexo é simples e a simplicidade é a imagem imanente do complexo cósmico.
As essências dão-nos o essencial, para usar um truísmo que, tenho a certeza, será caro a Yves Réquéna. E é do essencial que cada vez mais teremos de tratar em detrimento do acessório.
Diga-se que o quadro hoje das medicinas alternativas é exactamente o inverso: a prioridade ao acessório em detrimento do essencial. Muita coisa terá, pois, de mudar no seio das m. holísticas, se quiserem sobrevier ao «bug» do «acto médico» que se avizinha.
Para já, o sentido das prioridades terá que mudar radicalmente. Depois a área holística terá que se bater por demarcar o seu próprio terreno em vez de andar em luta desesperada para ganhar um lugarzinho ao sol no terreno inimigo da medicina ordinária (dita também alopática). Cada macaco no seu galho , diria Yves Réquéna, com o seu insuperável sentido de humor.
Qualquer pessoa que frequente o taoísmo e o Tao Te King deixa-se facilmente contaminar pelo gosto do paradoxo, que é, afinal, ao nível da linguagem a expressão dos antagonismos complementares.
Esta a outra emenda que as Medicinas Holísticas terão de fazer no seu estatuto: como se lida com os antagonistas complementares. Até agora a dialéctica yin yang tem sido uma batalha perdida. O dualismo herdado de raízes judaico-cristãs tem sido o obstáculo intransponível ao manuseio diário e natural do Yin Yang. Pelo que também há reformas profundas a fazer - se quisermos que as alternativas de vida superem este difícil «bug» do acto médico.
Como se prova pelo texto que tivemos o prazer de traduzir para a «100% Natural», o poder de síntese é um dos que Yves Réquéna alcançou no seu convívio com a aventura dialéctica do Yin-Yang.
Só queria sublinhar nesse texto uma passagem que escapou ao filtro crítico do mestre, quando Y. R. fala de «teoria dos 5 elementos». É corrente chamar-se teoria ao que é apenas o sistema mais antigo do universo vibratório e da cosmobiologia.
Se fosse teoria (científica) tinha morrido como morreram e hão-de morrer tantas outras.
A sublinhar ainda, no discurso de Yves Réquéna, é a referência às máquinas de diagnóstico, quando fala do critério energético. Falou das mais conhecidas (e caras, na ordem dos 700 contos...) embora também tivesse falado do pulso chinês, do reflexo auricular de Nogier e da quinesiologia. Na conferência da Escola Superior de Medicina Tradicional Chinesa , também falou de Radiestesia. Mas percebeu-se que ele entendia a radiestesia empírica tradicional que é, afinal, uma brincadeira sem grandes consequências.
Das máquinas em que falou - RAC e VAS - , incluindo o pêndulo, esqueceu a mais importante em Terapia Sublime: o ser humano entre Céu e Terra, fundamento cosmobiológico entre macro e microcosmos da cosmobiologia tradicional (que está feita há 10 mil anos) e da nova Cosmobiologia que está em processo de se fazer a partir da obra de Etienne Guillé.
Nesta cosmobiologia de Etienne, a que podemos chamar Gnose Vibratória, têm papel protagonista :
- O pêndulo de radiestesia holística segundo o método que ele ensina
- A obra de Etienne Guillé , de que acaba de sair um novo livro «L'Homme et Son Double»
- O protagonismo do ser humano como privilegiado aparelho de detecção, medida e transfert de energia
- O esquema dos 7 corpos energéticos segundo Rudolfo Steiner na linha teosófica de Blavatsky
Resultam deste esquema septenário (hierarquia de níveis vibratórios de consciência) :
- o fim do psicologismo que ainda hoje enche a medicina energética das emoções
- o renascimento da velha/novíssima ciência da Noologia médica ou ciência das energias, constelação onde convergem as 12 ciências sagradas da hierofania egípcia.
Réquéna - homem de intuições brilhantes - irá muito em breve, com certeza, conhecer a Gnose Vibratória do seu conterrâneo Etienne, a radiestesia holística por ele criada e a «revolução» noológica que a sua obra imprimiu no seio das medicinas que se dizem e querem holísticas mas que andam ainda um bocado baralhadas no primário pragmatismo das técnicas, das nomenclaturas, dos comércios em que a medicina ordinária estrebucha e deverá, graças a Deus, naufragar em breve e para sempre.
Amen.