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Saturday, August 18, 2012

DA ESFINGE (EGIPTO) ÀS PIRÂMIDES MAIAS


MENSAGEM DA ESFINGE
«DECIFRADA» POR RODOLFO BENAVIDES

Lisboa, 30/10/1996 - A Grande Esfinge de Giseh (Gisé) - e a mensagem que tantos autores se têm proposto retirar dela - é, com certeza, diga o que disser essa mensagem, um dos alicerces do templo que um iniciado tem a missão de construir com o seu próprio corpo, com a oportunidade que lhe foi dada de incarnar.
Seja qual for a antiguidade dessa Esfinge, a forma como foi construída e por quem, o plano cósmico a que corresponde ou onde se integra, a profecia e o simbolismo que dela emanam, estamos perante um dos pilares fundamentais da incarnação, ou seja, da existência humana no universo.
Nos livros de Étienne Guillé afirma-se que «a Esfinge falou» em 26 de Agosto de 1983. Subentende-se de que, à luz da linguagem vibratória de base molecular, criada por Étienne, a Esfinge terá vibrado (terá começado a vibrar, após milénios de silêncio) e, feita a tradução vibratória, ter-se-iam reconhecido alguns dos itens por ela recomendados.
Abreviadamente e falando em termos de «verbos», esses itens seriam:
1 - Saber
2 - Querer
3 - Ousar
4 - Deter-se
5 - Amar
6 - Amar
7 - Amar
8 - Amar
9 - Amar
10 - Amar
É uma hipótese de trabalho, com 10 itens, que tem a vantagem de ir além do esquema de 3 itens normalmente indicado nos autores que referiram ou pretenderam interpretar a Grande Esfinge.
No mexicano Rodolfo Benavides (Editorial Diana, México, 1989) é a morfologia externa da esfinge que se deverá descodificar da seguinte forma:
Cabeça - Constelação Virgem - Significado: Inteligência, Vida, Humanidade
Peito e Garras - Constelação Leão - Significado: Valor, Força, Nobreza, Sol
Corpo - Constelação Touro - Significado: Bravura, Força, Resistência, Trabalho
Como simbolismo, ao estilo da astrologia moderna, até nem está mau de todo, mas o famoso francês Eliphas Levy já refere 4 itens, e também a partir da aparência física, que a esfinge exprimiria:
1 - Inteligência
2 - Actividade
3 - Vontade
4 - Discreção (Prudência, cautela, reserva)
Estes 4 itens aproximam-se mais dos 10 de Étienne e podemos dar-nos ao cuidado de os explic(it)ar melhor:
1 - Inteligência - Iluminação pelo estudo
2 - Actividade - Trabalho por uma causa justa ou nobre
3 - Vontade - Propósitos inquebrantáveis
4 - Discreção - Silêncio absoluto, intransigente reserva
A prática da iluminação, pela radiestesia holística , em Noologia aplicada, levará o estudioso a perceber nuances mais subtis destes itens que, aparentemente, expressam vulgaridades de um psicologismo primário.
O aprendiz de iluminado sentirá a importância da esfinge (enigma, simbolismo, mensagem, objectivo, etc.) quando ler o livro muito interessante e curioso de Peter Weil, que dedica 180 páginas a explicar o significado desse fabuloso monumento. No livro de Peter Weil - que se chama «Esfinge - Estrutura e Símbolo do Homem » - há 300 citações de outras tantas obras e autores da literatura universal. ( «Esfinge - Estrutura e Símbolo do Homem», Peter Weil, Ed. Itatiaia, Belo Horizonte, 1977)
No mínimo , a Grande Esfinge seria uma encruzilhada de mil caminhos cruzados, um bom ponto de partida para 4 linhas fundamentais de estudo em Noologia:
a) Uma introdução à Egiptologia dos mistérios
b) Uma introdução à Simbologia/Arquetipologia como um das 12 ciências sagradas
c) Uma introdução à Profeciologia (neologismo AC para designar outra das 12 ciências sagradas) ou ciência divinatória
d) Uma introdução à Numerologia, Aritmosofia (ou Cosmometria, neologismo AC) como outra das 12 ciências sagradas
Uma coisa é certa, independentemente de se chegar ou não a uma única conclusão no descodificar da esfíngica mensagem: estamos em pleno domínio do maravilhoso e com um bom caminho aberto para a ciência do maravilhoso que aqui baptizámos de Noologia.
Vale a pena regalar os olhos com as muitas imagens que se encontram ligadas à Esfinge, na certeza de que estamos a dar um banho lustral ao nosso inconsciente colectivo profundo, lá onde vivem os arquétipos.
Campo de investigação aberto por Rodolfo Benevides é o da Numerologia da Esfinge onde, como ele explica, (Ver gravuras da páginas 67 e 82 ) o dígito 6 desempenharia um significado central.
Segundo Benevides, o universo determinaria, para a vida, ciclos de 6.600 anos cada um, ciclos que se encontrariam também referidos nas culturas maias, toltecas e aztecas.
Como mexicano orgulhoso das suas raízes, Benevides cita o célebre «Popol Vuh», livro sagrado dos maias-quichés, que define 4 idades ou épocas separadas entre si por vários séculos.
Seriam essas idades segundo a nomenclatura maia:
1- Imix
2 - Cimi
3 - Chuen
4 - Cib
Mas o dígito 6 contém ainda outro fascinante desafio - o célebre número do Apocalipse 666 que Benevides diz ter encontrado, imagine-se onde: na grande pirâmide (Ver Gravura da página 82).
Vale a pena reproduzir, como hipótese de trabalho, o que ele diz:
«No piso da Câmara das reflexões - ou do triplo Véu, como também se lhe chama - que se encontra no interior da Grande Pirâmide no final do piso ascendente e precisamente antes de entrar na Câmara dos Juízo e das Nações, aparecem , em forma diagonal, e portanto com interpretação geométrica, os dígitos 666.»

Os signos zodiacais - Voltando ao simbolismo estelar da esfinge e às 3 constelações que se lhe encontram associadas - Virgem, Leão e Touro - podemos lembrar que essas 3 constelações integram um conjunto de 12 a que a Astrologia moderna chama ciclo zodiacal dos 12 signos.
Os 12 signos zodiacais , com base nas constelações que a astrologia moderna compilou e apresenta como um quadro definitivo, não foi sempre um quadro assim tão definitivo e definido. Foi uma conquista de muitos séculos e de muitas culturas.
E a pesquisa continua. Porque, convém não esquecer, as constelações ainda não foram todas descobertas pela astronomia profana...
Independentemente de os levarmos à letra como a astrologia faz, ou não, os 12 signos são uma referência com importância para a Noologia.
Mas podemos também aceitar os 9 signos indicados por Étienne Guillé, no seu livro «L'Énergie des Pyramides et L'Homme», onde temos uma informação complementar das que habitualmente nos são dadas sobre o zodíaco: a frequência de vibração de origem cósmica de 9 eras zodiacais, desde Balança a Aquário (Diagrama Nº7).

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RAYMOND ABELLIO: PARA UM NOVO PROFETISMO

ENSAIO SOBRE O PAPEL POLÍTICO DO SAGRADO
E A SITUAÇÃO DE LÚCIFER NO MUNDO MODERNO

Os 3 mundos expressos na grelha das letras de Étienne Guillé (ou grelha da linguagem vibratória de base molecular) têm nele designações que podem não nos aparecer claras a uma primeira percepção :
a) mundo transcendente
b) mundo da incarnação
c) mundo da manifestação
Mas só a ordem pela qual aparecem suscita alguma dúvida - devendo ser antes, a partir de cima, do macrocosmos, e conforme a ordem do Génesis:
a) Mundo Transcendente
b) Mundo da Manifestação
c) Mundo da Incarnação
em que a) dá origem a b) e b) dá origem a c): a ordem, agora, torna-se clara, lógica .

Do Imanifestado - a que Etienne Guillé chama transcendente - nasce o Manifestado e do Manifestado nasce o Incarnado.
Com uma linguagem muito mais obscura que Étienne Guillé e sua grelha das letras, Raymond Abellio diz num livro(*) muito interessante o que a grelha das letras diz, em rápida síntese.
Encontra-se esse livro traduzido em português e poderá ser consultado por quem queira mais informações sobre a estrutura dual do universo, expressa no binário Imanifestado/Manifestado.
De acordo com o autor português do prefácio - Rafael Gomes Filipe - Raymond Abellio «sintetiza, de forma original, o esoterismo, a fenomenologia, o marxismo e o estruturalismo.»
O ensaio «Para um Novo Profetismo» propõe, como metafísica da história, uma estrutura diluviana, um processo cíclico ao nível do macrocosmos.

(*) Abellio, Raymond - «Para um Novo Profetismo» - Ed. Arcádia, Lisboa, 1975

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