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Friday, September 29, 2006

N. KAZANTZAKI 1967

1-2 - kazantzaki-1-ls> segunda-feira, 23 de Dezembro de 2002-scan

NIKOS KAZANTZAKI: O ESPÍRITO DA TERRA(*)

[29-9-1967] - Entre a tirania dos turcos, que dominavam, e o culto católico a que não queriam aderir, Creta e os cristãos cretenses identificaram a sua ortodoxia religiosa com a liberdade política por que lutavam.
Indissoluvelmente ligado à terra onde nasceu, e às suas vicissitudes históricas, herdeiro dessa moral do heroísmo, forjada na luta quotidiana contra o despotismo turco, Kazantzaki reflecte na sua obra e muito em especial na súmula da sua obra, que são estas memórias de «Carta a Greco» (1), o dualismo dramático que caracteriza uma concepção simultaneamente épica e trágica da existência.
«Uma coisa só dá dignidade ao homem: viver e morrer como um bravo» (pág. 495) . «Não foram, nem o medo, nem o sofrimento, nem a alegria ou o jogo, que primeiro abalaram a minha alma: foi a paixão da liberdade» (pág. 60) .

Kazantzaki é a voz da terra, da sua terra de Creta, e quando grita «liberdade ou morte» (o titulo de um seu romance) é Cristo e a palavra de Cristo que vêm imediatamente associados. Com ele fala e respira a terra natal, oprimida por estrangeiros, sufocada por tiranos sanguinários: este absoluta identificação entre pátria e religião, Creta e Cristo, este «espírito da terra», este temor respeitoso por uma herança histórica, se em muitos autores inspiram ou implicam a directa apologia de uma ética retrógrada e conservadora, em Kazantzaki vêm animados por um sopro sempre apaixonado, tantas vezes renovador e por vezes crítico, impulsos que o redimem de muitos preconceitos que proliferam na sua obra.
Mesmo quando se diz ou se supõe ateu, é um crente onde vivem e se agitam os mitos milenários de tradições, que, embora opostas, ele torna convergentes; de um lado o paganismo helénico e a sua mitologia do instinto, da vitalidade, do culto físico do corpo, da luminosidade mediterrânica, do sol, das raízes, dos antepassados; do outro, a tradição cristã na mitologia dos seus mártires; por último, o conhecimento livresco (creio que Kazantzaki nunca visitou o Extremo Oriente) da espiritualidade budista (sem mitologia?).

«LIBERDADE OU MORTE»

Quem escreveu «O Cristo Recrucificado» e «Liberdade ou Morte» (talvez o único poema épico do mundo moderno), quem assumiu quase sempre posições profundamente empenhadas na independência do seu povo, quem fez, em tantas ocasiões, causa comum com os oprimidos, esteve perto da síntese que desejou e pertence por isso à linhagem de escritores que, na literatura ocidental, dilacerados entre uma tradição religiosa demasiado arreigada para a poderem dispensar e um Mundo em progresso com todas as suas exigências de mudança. e movimento, procuraram, por situação geográfica favorável ou por um esforço de vontade esclarecida, unir os extremos, realizar a síntese dos contrários, conciliar os princípios religiosos predominantes no Ocidente e o apelo que vem da espiritualidade oriental, ou ambos com as realidades históricas.
Romain Rolland na França, Tagore na Índia, Teixeira de Pascoaes , em Portugal, são alguns empreendimentos nesse sentido: «ateoteístas», cujo sentido profundamente religioso da existência, lhes não permitia ignorar a realidade e fatalidade do imanente histórico, político e social.

A um panteísmo sempre desperto deve Kazantzaki o cunho de optimismo que sempre o acompanha, com todas as contradições próprias do crente abrasado pela fé e alguns também dos paradoxos que o incréu não desdenharia.

« Carta a Greco» foi o último livro de Nikos Kazantzaki e que ele já não teve ocasião de rever. Escrito meses antes da sua morte, e publicado postumamente, neste testamento espiritual se encontra espelhado o místico da terra e da vida, a maneira sempre apaixonada e dramática de cantar a existência, uma expansão ou transbordante sensibilidade, uma imaginação infinitamente fértil, e sempre esse generoso ímpeto que parece ter herdado de um lutador olímpico, ignorando a indiferença e o realismo cínicos, perseguindo em todos os actos, passos e palavras, o absoluto.
De facto, Kazantzaki viveu e escreveu sempre como se o absoluto estivesse nele, ou nele tivesse incarnado... Possesso de Deus, e como todos os pensamentos dualistas, Kazantzaki vê o Mundo avançando através de uma luta eterna entre os princípios do Bem e do Mal, o espírito da luz e o das trevas(«Todas as aventuras dos santos e dos heróis me pareciam ser o mais simples, o caminho mais realista para o homem»), luta para a qual não há tréguas, e a que ele se entrega de corpo e alma.

Se a empresa de toda a sua vida foi - como declara - reunir em uma só voz (a sua) as vozes de Cristo, Buda e Lenine, ainda que o não tenha conseguido, é já significativo semelhante empenho e tão utópica ambição.

A posição de Kazantzaki que, como todos os místicos e todas as morais de cunho religioso propõe à conduta individual uma superação constante, uma ética de heroicidade, sacrifício pessoal, ascético aperfeiçoamento e entrega à transcendência, bastante vulnerável se apresenta a uma moral mais humana, mais realista, mais prática e utilitária, que, no entanto, não deixa de encontrar nas obras do grande escritor vários motivos de encantamento estético.

Com tudo o que nela haja de ideológica e filosoficamente discutível (até detestável), essa obra é uma das mais extraordinárias do nosso tempo. O nome do escritor que a equívoca adaptação ao cinema do seu Zorba, popularizou de maneira tão injusta, não será esquecido, mesmo quando o tempo demonstrar toda a fatuidade do pensador e do doutrinário.
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(1) Nikos Kazantzaki – Carta a Greco – Trad. de Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho – Nº 40 da Col. «Documentos do Tempo Presente» - Ed. Ulisseia, Lisboa, 1967 – 520 pgs – 70$00
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(*) Este texto de Afonso Cautela, não tão mau como isso, foi publicado no semanário «Vida Mundial», secção crítica de livros, em 29-9-1967
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Wednesday, September 27, 2006

JOSEPH LEVY 1997


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DE VIRCHOW A LINUS PAULING
PASSANDO PELO TAO E PELO NEI KING

Lisboa, 26/9/1997 - Quando Rudolfo Virchow, médico prussiano que foi também político, enunciou em 1858, na obra «Patologia Celular», o princípio de que «toda a doença tem na base uma perturbação da célula», estava com certeza longe de supor que um século não bastaria para que a lógica molecular se impusesse aos inteligentes da ciência em geral e aos superinteligentes da ciência médica em particular.
É mais um capítulo da secular luta pelo óbvio ululante.
Foi necessário chegar ao duplo prémio Nobel, o norte-americano Linus Pauling, para que a medicina orto-molecular fizesse carreira. E embora a lógica ortomolecular tenha pouco a ver com a medicina dos específicos que foi baptizada com esse nome, antes assim que pior.
Prémio Nobel da Química em 1954 e Prémio Nobel da Paz em 1962, Linus Pauling foi químico e biólogo, introduzindo a mecânica quântica na química atómica e estudando a estrutura das moléculas e das ligações químicas.
Estava em óptima posição para fazer a ponte entre todos estes desalinhos da ciência ordinária, em favor de uma síntese, mínima, mais humana e mais holística, que desse um quadro lógico das interinfluências disciplinares e das evidência óbvias que se impunham.

Por trás disso tudo, a Alquimia tradicional, a primeira das 12 ciências sagradas, continuava muda e queda, porque a ciência ordinária a emudeceu.
Alguém viria, nos anos 70 e 80, a estabelecer também a ponte interdisciplinar entre várias disciplinas:
a) Mecânica quântica
b) Química
c) Bioquímica
d) Biologia molecular
e) Alquimia da célula
f) Alquimia da Alma
Para esta última alínea - alquimia da alma - , contribuiu o trabalho de Carl Gustav Jung (1875-1961), o psicanalista suíço que soube libertar-se da camisa de forças da psiquiatria, da camisa de forças da psicanálise da líbido e avançar para o oceano profundo do inconsciente colectivo, base, reconhecida ou não, da psicologia hoje autocognominada transpessoal (Pierre Weil).
Mas a fonte principal de informação sobre alquimia da alma é o chamado «Livro dos Mortos Egípcio» ou «Livro da Abertura à Iluminação», que codifica as 9 almas onde a alquimia se processa.
Como nos informa qualquer ficha de enciclopédia, a originalidade de Carl Gustav Jung consistiu em introduzir, acima do inconsciente individual proposto por Freud, um inconsciente colectivo, estratificação das experiências milenares da humanidade, que se revela por meio de um pequeno número de temas preferenciais (arquétipos).
Se ainda está em discussão que o sonho, por exemplo, seja a linguagem do inconsciente colectivo, parece estar em vias de confirmação que o inconsciente colectivo da humanidade tem a sua sede no lugar mais óbvio e lógico: o ADN da célula, onde se diz que está inscrita, como num livro, a informação passada, presente e futura da espécie humana.
E tudo o que a psicologia estuda com o nome de instinto, reflexos condicionados, hábitos, memória, etc e a parapsicologia estuda sob o nome de intuição, vidência, premonição, telepatia, etc.
Também no ADN das outras espécies - e nem só da espécie humana - está inscrita a informação passada, presente e futura dessas espécies.
Esta tese de Étienne Guillé, biólogo molecular e matemático, abre-se para um quadro de memórias ancestrais, energias ou informações (memória = informação = energia) que podem detectar-se, analisar-se e administrar-se através do método da radiestesia holística, tal como a ensina Etienne Guillé.

Com Hans Nieper, nos EUA, o célebre médico que tratou Reagan do cancro no cólon, e Joseph Levy em França, começou e falar-se em medicina eumetabólica, aparentada à medicina ortomolecular de Carl C. Pfeiffer, Pierre Gonthier e do grande pioneiro Linus Pauling.
Mas há quem lhe chame «medicina homotóxica», acentuando, com esta designação, o factor «desintoxicação» proposto como primeiro passo de uma cura radical ou, pelo menos, causal.
Ninguém se atreveu ainda a chamar-lhe o nome exacto: cura iniciática, objectivo de todas as medicinas sagradas tradicionais.
Há mais de um século, os neo-hipocráticos não disseram outra coisa:
a) primum, non nocere
b) secundo, desintoxicação, desintoxicação, desintoxicação.
Mas há milénios que a medicina taoísta do yin-yang, a que hoje se chama macrobiótica, não diz também outra coisa: há milénios que a cosmobiologia taoísta é uma medicina ortomolecular, vibratória e holística.

A ciência química ainda mal assimilou o que aprendeu, enquanto a medicina tenta aprender e assimilar também a química através da bioquímica. Tudo em marcha lenta.
Hans Nieper, inspirado pelo prémio Nobel Hans Selye, decidiu procurar quais os sais de magnésio e de potássio mais susceptíveis de atravessar a membrana celular, a fim de penetrar no coração da célula.
Sucessivamente, foram estudados, com o mesmo objectivo:
a) Ácido 2 aminoetil fosfórico (EAP)
b) Ácido aspártico
c) Ácido orótico.
O ácido orótico, segundo Joseph Levy, é capaz de transportar os iões de magnésio e potássio até aos mitocôndrios, o que lhes confere uma eficácia máxima.
Seria interessante saber se os oligoelementos, sob forma catalítica, e os próprios alimentos sob a forma de ...alimentos (não industrializados) que contenham esses dois sais minerais - magnésio e potássio - não terão uma eficácia ainda maior... e não levarão a informação até aos mitocôndrios.
A medicina não sabe tratar uma descalcificação. Não sabe sequer que uma descalcificação é uma desmineralização. Não sabe portanto como tratar uma osteoporose da menopausa. Não sabe que o açúcar industrial é o desmineralizante (descalcificante...) Número 1.
Resta, portanto, saber se a melhor forma de levar a informação mineral aos mitocôndrios não será, por exemplo, o que Michio Kushi designou como «caldo dos vegetais doces» (Cebola + Couve Branca + Cenoura + Abóbora em destilação de 20 minutos).
Neste tempo e mundo, rejeita-se a simplicidade e talvez por isso tenhamos a tragédia de uma vida tão complicada e de uma saúde tão cara.
Se o caldo dos vegetais doces, com reforço de algas em abundância, consegue a mineralização total, equilibrada e completa, a medicina ortomolecular seria, de facto, a descoberta da pólvora.
As substâncias estudadas por Hans Nieper - aspartatos e orotatos - comportam-se como verdadeiros veículos capazes de transportar os minerais até lá onde o organismo tem necessidade deles; daí a sua designação «transportadores de minerais».
O ácido orótico, como explica Joseph Levy, é um produto natural presente no soro do leite.
Não se compreende - diz Levy - porque é que a legislação francesa pôs o ácido orótico e os orotatos no quadro das substâncias perigosas, criando um obstáculo à sua importação para as empresas especializadas em dietética.
O ácido aspártico foi estudado pelo francês Henry Laborit.
Mas nada disto a medicina sabe nem lhe convém saber. A ignorância continua a ser altamente lucrativa.

Porque ainda há muita gente e perguntar o que é medicina do terreno e a perguntar se essa medicina tem algo a ver com a agricultura - cultura dos terrenos... - teremos que sublinhar, mais uma vez, o óbvio.
Medicina do terreno é a medicina do terreno orgânico e poderá ser sinónimo de medicina metabólica, de medicina trofoterápica, de medicina eumetabólica.
A medicina do terreno organiza-se à luz da lógica ortomolecular, enquanto a medicina ortomolecular, que entretanto surgiu e assim se autobaptizou, poderá ser um dos desenvolvimentos mais recentes da medicina do terreno, que remonta a três outras fontes:
a) Medicina neo-hipocrática
b) Oligoterapia
c) Alquimia alimentar.
Medicina holística será também um sinónimo possível de medicina do terreno, se se tomar holística não como o somatório de vária terapias mas como a síntese ou convergência ortomolecular de várias terapias físico-energéticas, desde o magnetismo até à floralterapia e à musicoterapia, passando pela fitoterapia, pela homeopatia e pela felinoterapia.

À luz da lógica ortomolecular, sempre que se fala de metais, sais minerais e/ou oligoelementos - agentes vivos do processo metabólico - há um factor desde logo associado: o factor a que, de um modo geral, chamaremos vibratório ou iónico ou energético, assim discriminado e pormenorizado:
a) Magnético
b) Eléctrico
c) Electro-magnético.
Mas além do corpo electromagnético, outros 6 corpos subtis precisam de «tratamento», pelo que a medicina total - holística no sentido exacto - deverá também considerar esses 6 corpos subtis, além do corpo magnético, os quais 6 corpos preenchem a área (quântica?) entre os 2 infinitos - grande e pequeno -, entre dois cosmos - macro e microcosmos - tal como Étienne Guillé estabeleceu.
Que saibamos, só o método de Étienne Guillé conduz a essa medicina total. O que existe hoje com a etiqueta de medicina vibratória ou medicina ondulatória ocupa-se unica e exclusivamente do corpo magnético, ou corpo eléctrico como outros autores lhe chamam, ou corpo electro-magnético.
Corpo a que as tradições compiladas pela Sociedade Teosófica chamam «corpo etérico».
O corpo magnético é, de facto, a base da pirâmide vibratória. Mas apenas a base. O que hoje se verifica em matéria de energias é um verdadeiro «tráfico» no sentido mais perverso, incluindo, regra geral, outras perversões suplementares: manipulação (todo o mundo manipula todo o mundo), vampirismo (todo o mundo suga todo o mundo) e parasitagem (todo o mundo serve e se serve dos outros em vez de se aliar ao Cosmos a que pertence).

A ciência moderna conhece hoje oligoelementos que a alquimia, porventura, desconhecia. Mas os metais conhecidos dos alquimistas, em correspondência com os 7 planetas do sistema solar, então também conhecidos, estabelecem uma espécie de matriz energética onde os restantes metais (descobertos e a descobrir) se poderão inserir.
O químico russo Dmitri Ivanovitch Mendeleiev (1834-1907) iria contribuir indirectamente para uma consciência ortomolecular, quando estabelecia , em 1869, a classificação periódica dos elementos químicos.
A alquimia da vida, a alquimia da célula, a alquimia alimentar, faz-se com todos os metais (descobertos e a descobrir) mas alguns são decisivos no processo: Enxofre e mercúrio (que dão nome às energias filosofais) e cobre, ouro, prata, estanho, chumbo e ferro que se identificam com os respectivos planetas do sistema solar.
O que a medicina ortomolecular viu e tentou solucionar, foi uma situação de bloqueio, causada pelos dois flagelos modernos deste tempo-e-mundo (imundo):
a) A poluição química (alimentar, medicamentosa, do ar, da água e dos solos);
b) O conflito entre o orgânico e a introdução no organismo (e portanto na célula) de elementos inorgânicos, regra geral metais pesados.
Em vez de se perceber que a medicina teria hoje que começar por ser ecológica (com um ecodiagnóstico operando a despistagem de mil e um factores adversos), preferiu-se tapar o sol comnuma peneira e continuar agarrado à sintomatologia vigente.
Por isso foram surgindo como produtos específicos orientados para a terapia:
a) Sulfatos
b) Gluconatos
c) Orotatos
d) Aspartatos.
Mas tudo, na área dos «atos», está ainda em questão, embora a medicina dita ortomolecular já tenha avançado (e ao que parece com sucesso...) para a aplicação terapêutica de alguns.
O menos que se pode pedir é prudência máxima, em casos como este, onde há que saber tudo (e ainda se sabe pouco) sobre a acção fisiológica de:
a) Glutanatos
b) Quelatos
c) Orotatos
d) Aspartatos
e) Sulfatos.
Antes que a informação se perca num mar de informação, anote-se a definição enciclopédica de QUELATO: complexo químico formado a partir de um ligando polidentado e um ião metálico, formando um anel. Os quelatos são mais estáveis que os complexos unidentados correspondentes e são utilizados para reter iões metálicos, bem como em análise química e para separar metais.
Algumas substâncias bioquímicas, incluindo a clorofila e a hemoglobina, são quelatos.
Extrai-se desta notícia o dado fundamental para a consciência de uma lógica ortomolecular: os quelatos estão na fronteira entre o orgânico e o inorgânico, daí o seu papel decisivo em todo o processo metabólico ortomolecular, entre o que sai e o que entra na célula.
Como diria um senhor chamado La Palice.
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A REVOLUÇÃO SILENCIOSA

Alguns sublinhados no livro de Joseph Levy, «La Révolutiom Silencieuse de la Médecine»:

O eczema, tratado de maneira intempestiva, na base de pomadas de cortisona, dá lugar à asma, mais grave.
Joseph Lévy, «La Révolution Silencieuse de la Médecine», pg. 24

As vitaminas desempenham um papel fundamental na imunidade anti-cancerosa.
Joseph Lévy, «La Révolution Silencieuse de la Médecine», pg. 26

A toxicidade das vacinas resulta de várias causas:
a) Elas contêm a maior parte das vezes estirpes ou toxinas microbianas que, embora atenuadas, podem apresentar toxicidade a longo prazo, pouco perceptível mas não menos séria;
b) Elas contêm conservantes, alguns à base de mercúrio, metal particularmente tóxico;
c) Elas são introduzidas brutalmente no organismo, por uma via que não o deixa adaptar-se.
Mas isto não é ainda tudo.
Joseph Lévy, «La Révolution Silencieuse de la Médecine», pg. 31

A Bromelase do ananás (planta que a botânica classifica de bromeliácea), prescrita de 400 a 1000 mg por dia, em associação com o orotato de magnésio e de potássio faz desaparecer, em curso espaço de tempo, os sintomas de angina de peito.
A Bromelase é igualmente eficaz nas sequelas do enfarto.Joseph Lévy, «La Révolution Silencieuse de la Médecine», pg. 31
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ESQUIZOFRENIAS

O sindroma rotulado de «esquizofrenia» abriu à medicina ortomolecular várias pistas, assim resumidas por Joseph Levy («La Révolution Silencieuse de la Médecine»):
a) Incluem-se no rótulo «esquizofrenia, 12 doenças diferenciadas:
- sífilis cerebral
- pelagra
- porfíria (conjunto de manifestações patológicas do metabolismo das porfirinas)
- hipotiroide
- psicose anfetamínica
- hemocistinúria
- carência de ácido fólico
- carência de vitamina B12

b) - Os que, por análise, são classificados de de histaminopénicos (excesso de histamina), recebem:
- Vitamina PP
- Ácido fólico
- Zinco
- Manganés
- Litium prolixina
- Triptofano
- Vitamina B12
- Vitamina C
- Histadina (proteínas)

c) - Os histaminodélicos (falta de histamina) recebem:
- Vitamina B6
- Zinco
- Manganés
- Vitamina C
- Vitamina A

d) Os hipoglicémicos recebem:
- Ziman forte
- Vitamina C
- Levedura de cerveja
- Vitaminas B6
- Vitaminas B 15
- Magnésio
- Legumes
- Proteínas
Os elementos mais frequentes indicados por Joseph Levy induzem uma indicação estatística dos elementos/alimentos que maior importância assumem, à luz da lógica ortomolecular, na prevenção e profilaxia de um terreno pré-esquizofrénico. Ou seja, temos pelo menos uma indicação daqueles elementos que, em carência, deterioram a célula nervosa.
Pelo que recapitulamos, por ordem alfabética, esses elementos/alimentos:
- Ácido fólico
- Histadina (proteínas)
- Legumes
- Levedura de cerveja
- Litium
- Magnésio
- Manganés
- Proteínas
- Triptofano
- Vitamina A
- Vitamina B6
- Vitamina B12
- Vitamina B 15
- Vitamina C
- Vitamina P
- Zinco

Se isto não é apenas uma pequena parte do que pretende e faz a macrobiótica, há que perguntar o que é. Só as lógicas são diferentes: a medicina, mesmo dita ortomolecular, pensa sempre em termos de substâncias específicas para casos específicos.
A macrobiótica ou alquimia alimentar pensa em termos holísticos, inscrevendo os elementos profilácticos nos alimentos de todos os dias.
O que desnecessita o recursos a orotatos e a outros «tatos» para tornar assimiláveis esses minerais e essas vitaminas.
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O CANCRO SEGUNDO JOSEPH LÉVY E NIEPER

O organismo são é capaz de controlar o crescimento celular - afirma Joseph Levy . O cancro, segundo diz, é caracterizado por uma perda deste poder de controle da célula sobre o crescimento de outras células.
Guiado pela medicina eumetabólica de Hans Nieper, Joseph Lévy indica as seguintes substâncias na destruição da célula cancerosa:
- DHEA
- Vitamina D 2
- Betacaroteno (Vitamina A)
- Bromelinas
- Magnésio
- Zinco
- Vitamina
- Tubarão
- Taurina
- Orotato de Lítio
- Amêndoas
- Ameixas
- Figos

Nos figos, a medicina eumetabólica foi «descobrir» que existiam dois elementos-chave no combate à célula cancerosa:
a) Benzaldeído
b) Acetaldeído
onde se incluem, segundo Joseph Levy, mandelonitrilos, amigdalina e prunasina.

Substâncias geno-reparadoras :
Dihidrovaltrato (Valeriana do Paquistão)
Carnívora (dioneia)
Lidodials (formiga)
Lapacho

Ainda sobre o cancro, Joseph Levy escreve:
«A medicina só se interessa pelo tumor canceroso, quando ele se torna objectivável, quer dizer, quando ele atinge a massa de um grama. Ora, para atingir esta dimensão, são precisos 8 anos de evolução!» (Pg. 21)

«Cancro é a perda do sistema de controle destinado a evitar a proliferação anárquica das células - escreve Joseph Lévy - e esta deficiência de controle levou vários anos a constituir-se ».

Nieper, citado por Lévy, pensa que 2 substâncias desempenham um papel essencial neste controle que a célula exerce sobre a sua própria tendência para se anarquizar:
a) a tumosterona
b) a dehidroépian drosterona (DHEA)
estudadas pelo grupo de pesquisa do dr. Arthur Shwart (EUA).

Joseph Levy dá como exemplo de doenças auto-imunes (uma palavra só por si arrepiante, já que remete para a responsabilidade das vacinas nas mais graves doenças do nosso tempo:
a) Poliartrite reumatóide
b) Esclerose em placas.
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Sunday, September 24, 2006

PAVLOV 1988

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MARCUSE E PAVLOV:O TOTALITARISMO UNIDIMENSIONAL

24/9/1988 ( In «A Capital») - A ciência assiste, impávida e serena, à derrocada do Planeta Terra, à crise ecológica que ela ajudou estruturalmente a despoletar, esse estado de «guerra civil» no seio da própria humanidade e da natureza.
Assiste e nem se comove. É a divina neutralidade da ciência.
Os filósofos, na esteira de Descartes, que defendeu o total domínio da Natureza, foram os últimos a cair na esparrela, sentando-se à mesa da ciência, iludidos de que iriam, filosofando sobre ela, reconduzir a história à unidade perdida e reconciliar aquilo que a ciência irreconciliou e que é praticamente tudo o que a sua mãozinha de ferro tocou.
Hoje, com o nome de etno-ciência, nem o saber comum e a ciência popular escaparam à sua sanha totalitária.
Mas agora é tarde: enredados na teia da ciência, cuja história é um enredar de teias cada vez mais apertadas, rendidos aos seus atributos de divindade - neutral, gratuita, objectiva, racional - os filósofos instituem-se como departamento ou gabinete menor dos investigadores, dos laboratórios, das fórmulas, das teorias, das leis, dos conceitos científicos. Ou ditos científicos.
Viciado em psicanálise, Herbert Marcuse não aceitou com optimismo esta «guerra» , quando percebeu , também, os mecanismos de actuação totalitária e de que maneira o universo concentracionário ou unidimensional absorvera todo o espaço do humano.
A alienação do homem unidimensional deu-lhe um grande desgosto. Feitios. As pessoas, ao que parece, preferem a mentira com açúcar à verdade com mostarda. Há, na natureza humana, um fundo masoquista incurável. Qualquer propagandista de qualquer banha da cobra, mesmo sem recorrer a Pavlov, deve lisonjear instintos, jamais proclamar verdades.
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J. PETITOT 1988

88-09-24-> vp = velho paradigma

OS TARDIOS REMORSOS DE JEAN PETITOT:EPISTEMOLOGIA CHEGA SEMPRE TARDE

24/9/1988 (In «A Capital») - Ainda continuamos à espera de reencontrar a unidade perdida e ver de novo, face a face, a realidade, que a ciência transformou num «puzzle» infernal de peças desencaixadas e desajustadas .
Será a epistemologia para os filósofos de profissão um esforço cultural e biológico (fisiológico) mas a verdade é que a ciência não tem emenda e quem não conseguiu ir montado no cavalo da sua glória, melhor seria ir de burro ou a pé, que é pelo menos mais seguro. Mais vale ir pelo «senso comum» que conseguiu coisas bem bonitas, no campo da tecnologia (dita) artesanal, por exemplo.
Mas também se pode ir nas asas da águia: e os sistemas perenes da sabedoria tradicional, nas suas fontes vivas do Extremo Oriente e , principalmente, do Médio Oriente , mais defendidas da sanha tecno-científica, aí estão a provar que nem tudo está perdido e que ainda é possível sair do pântano onde a ciência e seus aliados nos meteram.
Mesmo com o buraco de ozono a crescer na alta atmosfera, só as fontes da sabedoria vivas da vida podem ser esperança de ultrapassar o inferno criado no Planeta pelo casamento entre ciência e tecnologia. Com os filósofos como padrinhos.
Ao instituir-se como actividade policial e fiscalizadora, a ciência tem mostrado, no entanto, que morde forte e feio nos hereges da sua religião. Os novos académicos da modernidade são bem a prova dessa vocação policial pidesca, como se pode verificar com uma vista de olhos pelo panorama dito literário e cultural.
Por isso, alguns que não são filósofos, graças a deus, embora ocupem a vida pensando, em vez de «ciência como cultura» , falam antes, na clandestinidade, de «ciência como pouca vergonha».
A famosa «inutilidade» da ciência pura assume, assim, à luz da urgência ecológica e do «utilitarismo» que ela pressupõe (se quisermos salvar a pele, meus senhores)as responsabilidades de um corpo morto ou, pelo menos, estranho. De um impasse, de um atraso de vida.
A economia de tempo exigida pela urgência de cataclismos iminentes deveria por isso perturbar os filósofos com alguma sensibilidade aos «fins do homem », mas nada transparece dos seus rostos (e discursos) imperturbáveis. Imóveis. Divinamente acima de todas as fraquezas humanas, eles continuam (também eles) à sombra de uma especialidade profissional no âmbito de uma instituição (universidade) , dividindo, subdividindo, analisando, atomizando, congeminando sobre a congeminação , «criticando a crítica da racionalidade» (Jean Petitot) ou a propor, in extremis, como saída de emergência, uma «dialéctica» entre a metafísica e a fenomenologia. Outra vez a dialéctica a querer salvar ciência e cientistas de maiores apertos.
Tardios remorsos são estes de Petitot, num tempo que já não se mede por um passado finito ao alcance da mão ( arquivos enciclopédicos) mas apenas por um futuro bem finito e incerto, em vias de dar a alma ao criador, de se consumar nos desastres que cientificamente se vão re-multiplicando ao ritmo logarítmico e exponencial de que a (absurda) lógica científica dá o modelo.
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THEO GIMBEL 1993


1-2 - 93-09-24-ls> = leituras selectas do ac - 3367 caracteres - gimbel-1>adn> notas de leitura

LEITURA ANALÍTICA DE THEO GIMBEL(*)

Lisboa, 24/9/1993 - Selecção de frases:

A luz pode penetrar profundamente nos órgãos do corpo e certas cores têm sempre os mesmos efeitos, não importando onde se situam essas células.

A pessoa humana é tão sensível à luz como qualquer planta. (...) No que concerne aos cegos, pode dizer-se que o ser inteiro deles precisa de sol, pois as células da pele têm de compensar as células dos olhos, deficientes ou ausentes

Qualquer estrutura biológica se contrai sob a luz vermelha e se expande sob a luz azul. As vibrações por segundo do Vermelho são mais lentas do que as do Azul (Violeta): 4,5 x 10 14 = Vermelha e 7,6 x 10 14 = Azul

Se o estudo de um Metal pode ser alterado tão drasticamente, a ponto de mudar do não-magnético para o magnético, o que requer a reordenação da sua estrutura molecular, então porque não poderia um ser humano mudar a sua biologia, infinitamente mais sensível?
(Pg 205)

J.S. Bach usou as leis da música ligadas à matemática (...) Enquanto se ouve a sua música, o equilíbrio do Sal, do Enxofre e do Mercúrio nas estruturas biológicas das plantas, dos animais e dos seres humanos é levado ao seu ponto ideal.
(Pg 215)

É a luz que permite a existência da vida neste planeta, por meio da fotossíntese das plantas.
(Pg 215)

As vibrações são os ritmos da vida.
(Pg 215)

No meio é que está virtude.
(Pg 220)

Olhe o mar e veja como as ondas se comportam; a 14ª onda é especialmente alta e assim elas seguem, num padrão de 7 ondas crescentes e 7 decrescentes, tomando a do meio como média.
(Pg 46)

Em 1879, a Humanidade como um todo ultrapassou o limiar e o arcanjo Miguel assumiu a liderança da Humanidade. Em épocas passadas, os seres que se encarregaram da orientação universal foram Toth, na cultura egípcia, Hermes na grega (?), Mercúrio na romana e Miguel nesta época. Eles acumulam as energias e as administram para bem de todos os seres
(Pg 219)

BURACO NEGRO - Onde a luz viaja mais rápida do que a Luz.
(Pg 27)

A cor é a alma da Natureza e de todo o Cosmos, e experimentando a vida das cores participamos dessa alma
(Rudoldo Steiner, cit. in Theo)

Léxico técnico em Cromoterapia:
- Pode elevar-se a tensão arterial através da exposição à luz vermelha.
- Sais de ferro = vermelho
- Luz azul - amansa animais ferozes
- Justo meio termo (Theo, 220-221)
- Lâmpada Incandescente (Thomas Edison)
- Lâmpada Fluorescente (Hans Heitler)
- Iluminação a vapor de sódio (espectro vermelho)
- Iluminação a vapor de mercúrio (espectro azul)
- Lâmpada de filamento de tungsténio doméstico
- Luzes estroboscópicas
- Electroencefalógrafo
- Sólidos platónicos (Theo, 222)
- Casa da terra = proporções de ângulos e valores matemáticos
- Cinco oitavas da espinha dorsal humana (Theo, 28)
- «Esboço da teoria da Cor», Goethe, 1810

Trabalhos práticos:
- Diagramas: Correspondência dos 6 sólidos platónicos com: glândulas suprarenais, plexo solar, coração, garganta, pituitária e glândula pineal:
- Frascos com água vibrada por cores
- Sólidos platónicos em cartolina ou cristal
- Prismas de cristal
- Pirâmides de cristal
- Bola de cristal
- Velas de Cores
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(*) In «Forma, Som, Cor e Cura», de Theo Gimbel, Ed. Pensamento
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