96-11-17-ls=leituras do afonso - 15488 bytes-mesmer-1-noologia A MODERNA ATRACÇÃO PELO MAGNETISMO
Paço de Arcos,
17/11/1996 - O Magnetismo é um capítulo da Noologia, mas não é o único nem sequer o mais importante.
Relativamente às restantes 666 energias do universo, o magnetismo é apenas uma dessas 666, a condição sine qua non da nossa condição incarnada.
Como não somos energia pura, alimentamo-nos da terra (da Água) e precisamos do magnetismo para ter acesso às restantes 666 energias.
O que torna a nossa condição trágica, do ponto de vista noológico (energeticamente falando), é que nos auto-reduzimos a essa condição de corpo magnético, ou seja, transformamo-nos em mero meio em vez de sermos a finalidade que potencialmente somos.
Primeira grande perversão esta, em Noologia, origem de outras (muitas perversões) , energeticamente falando.
O magnetismo é um capítulo da Noologia, mas não é o único nem sequer o mais importante.
Sempre que hoje se fala de energias no plural, regra geral é do Magnetismo que se fala, embora sob diversos nomes e disfarces.
Sendo a base da pirâmide energética, é natural que as energias da base ocupem , quantitativamente , um «espaço» desmedidamente maior em relação aos restantes níveis da pirâmide: Usa-se a palavra Magnetismo , frequentemente, para designar telurismo. Mellie Uyldert chama «Mãe Terra» ao livro onde trata da «acção do campo energético da Terra sobre os seres vivos.»
Esta acepção da energia magnética já deu origem a várias disciplinas ou especialidades, conhecidas por:
- Geobiologia
- Mitologia gaia
- «Ondas de vida, ondas de morte» (Jean de la Foye)
- Circuitos oscilantes (Georges Lakhovsky)
- Ondas de forma (iman, agulha magnética, selenoide)
- Campo magnético terrestre
Destas alíneas e teorias , nomeadamente a dos circuitos oscilantes, das ondas de forma, do campo magnético terrestre, das irradiações telúricas, irradiam, como é natural, em sociedade de consumo, uma panóplia infinda de aparelhos e aparelhómetros, que se destinam a medir, detectar, avaliar energias - e mesmo curar .
Pode imaginar-se a excitação que as descobertas no campo magnético e electro-magnético das energias provocaram, nas hostes dos terapeutas energéticos, atraídos pela moderna mitologia do aparelho e da máquina.
Uma das primeiras consequências desta febre consumista (hoje em plena fase da Bioelectrónica e do Virtual) foi esquecer o aparelho de medir energias por excelência que é o ser Humano, em favor de máquinas inventadas pelos fabricantes.
A Radiónica é das mais recentes mas das que registam maior sucesso de vendas. No livro de título muito atractivo - «La Ciencia Magica de las Vibraciones», Geneviève Ruskin passa em revista as técnicas caseiras de manipular energias, esforçando-se por não esquecer nenhuma (mas acabando por esquecer algumas das mais tradicionais, como são os amuletos e talismãs):
- O selenoide, a partir do símbolo antigo do Caduceo
- A concha, a partir do símbolo antigo da espiral
- Os sólidos de Platão
- As pedras
- A cruz ansada ou hanseática
- A pirâmide
- As cristalizações sensíveis
- Pêndulo de radiestesia
- Vara de vedor.
Tudo assume, neste livro, o aspecto de brinquedo e entretenimento, incluindo o pêndulo de radiestesia, mais um objecto entre outros...
Sejamos justos: Geneviève não esquece, em nome da Radiónica, dimensões além do magnetismo telúrico: os símbolos, o Selo de David, o Selo de Pitágoras, o I Ching, a dupla hélice, os alfabetos.
Nada disto é mau. Saber muito da área magnética é conhecer, analiticamente, um dos 7 corpos, o que tem interesse para o estudante de noologia intelectualmente curioso, desde que não esqueça nem perca de vista os 6 corpos restantes e o que tem de ser feito com eles, num trabalho integrado de percurso e gnose , através da escala hierárquica de valor vibratório que potencialmente se apresenta ao ser humano. Trabalho a que se pode chamar iniciático.
Demorarmo-nos na «Magia dos Metais» é inevitável para conhecer os «segredos ocultos do mundo mineral» que é evidentemente um mundo maravilhoso e onde vale a pena andar (ou não fosse ele o mundo por excelência da primeira alquimia) , especialmente na companhia de dois autores que destaco: Mellie Uyldert, autora de «A Magia dos Metais» e de «Mãe Terra» e o livro de Emílio Paoli, «O Poder Curativo dos Metais», a que dedico várias páginas de grande estima e admiração , várias fichas-files no meu dossier de estudo «A descodificação do Puzzle - Sublinhados em Noologia - Leituras de Estudo e Proveito».
Penso mesmo que todos nós temos (e devemos ter) uma fase de fascínio pelos metais - como temos uma fase de fascínio pelo magnetismo em geral. Mas, desde que coloquemos os metais no lugar que lhes compete , podemos passar adiante a outra fase.
Os Metais são a base da pirâmide alquímica mas não toda a pirâmide alquímica.
( Ver o meu dossier de estudo «As 4 Alquimias », onde testemunho a minha fase de deslumbramento pelos metais. Fase que é indissociável de algumas temáticas hoje dominantes (tornadas manias em alguns casos) no mercado das energias terapêuticas:
a) Cores (Cromoterapia)
b) Planetas ( Astrologia vulgar)
c) Aromoterapia (Óleos essenciais)
d)
Só que, como tantas vezes tem acontecido em Noologia , ao tomar a parte pensando que é o todo, em breve surge a monomania e portanto a monotonia.
A cristalização intelectual:
- nas cores (Cromoterapia)
- nas gemas (Gemoterapia)
- nos planetas (carta astral)
- nos cristais (pedras preciosas)
- nos sólidos de Platão
- nos talismãs e amuletos
é, como todas as cristalizações, pecado mortal em Noologia alquímica.
Porque: em alquimia o Coagula (cristalização) deve ser sempre passageiro como o Solve, por natureza, o é.
Idêntico fenómeno de auto-limitação se verifica , por exemplo, em Thelma Moss, que se propõe realizar «uma viagem pessoal aos mistérios da pesquisa parapsicológica, à bioenergética e à fotografia Kirlian.»
No seu livro «O Corpo Eléctrico» é do 1º dos 7 corpos que se fala, única e exclusivamente. Lê-se com proveito o livro de Thelma Moss, desde que não se pense que esse «corpo eléctrico» , a que outros chamam «corpo energético», esgota o espectro noológico total entre céu e terra, entre macro e microcosmos.
Há que sublinhar nas obras citadas (de um modo geral interessantes, desde que colocadas no seu lugar certo) a nomenclatura dominante , sem esquecer que é a nomenclatura da área (electro)magnética , do corpo electro-magnético , ou seja, o 1º dos 7.
Palavras-chave da nomenclatura dos magnetizadores:
Aura
Aura de calor
Aura etérea (aura de saúde)
Aura molecular
Biomagnetismo
Campo electroestático da Terra
Cor (Cura pela)
Corpo bioelectrónico
Corpo biomagnético
Cristais
Feng Chui
Geopática (Tensão)
Harmonia
Ondas de forma
Pensamento positivo
Pirâmide (energia da)
Polaridade
Poluição electromagnética
Pulsores de Biocristal (Jorge Yao)
Rabdomancia
Radiação
Radiónica
Radiestesia
Remédios Florais de Bach
Subatómico (mundo)
Subtil (Energia)
Terra (Energias da )
Yogui
Visualização
Se tivesse que aconselhar um primeiro manual de acesso ao estudo das energias magnéticas mas não confinado ao magnetismo estrito, as 274 páginas da obra «Energia Subtil» de John Davidson seriam certamente o livro eleito em língua portuguesa, edição brasileira.
Existe outra bibliografia mas sectorial e às vezes sectária ou extremamente limitada e limitante, ou seja, contrária à perspectiva holística do nosso paradigma noológico.
Eis alguns títulos sobre magnetismo que existem na Biblioteca de Trabalho do Grupo de Pesquisa :
- Ruskin, Geneviève - « La Ciência Mágica de las Vibraciones» - Ed. Obelisco, Buenos Aires, 1994
- Moss, Thelma - « O Corpo Eléctrico» - Uma Viagem pessoal aos mistérios da Pesquisa Parapsicológica , à bioenergética e à fotografia Kirlian - Ed. Cultrix, São Paulo, 1986
- Lafforest, Roger de - «Casas que Matan» - Ed. Martinez Roca, Barcelona, 1976
- La Foye, Jean de la - «Ondes de Vie, Ondes de Mort» - Ed. Robert Laffont, Paris, 1975
- Holden, Raymond - «O Magnetismo» - Ed. Verbo , Lisboa, 1969
- Martinez - Hidalgo Y Teran, José Maia - «Historia y Leyenda de la Aguja Magnetica» - Ed. Gustavo Gili, Barcelona, 1946
Sciuto, Giovanni - «Mestres e Mistérios do Magnetismo» - Ed. Ulisseia, Lisboa, 1979
Uyldert, Mellie - «A Magia dos Metais» - Ed. Pensamento, São Paulo, 1990
Uyldert, Mellie - «Mãe Terra» , Ed. Pensamento, São Paulo, 1989
Paoli, Emilio de - «O Poder Curativo dos Metais» - Ed. 70 , Lisboa, 1991
Na perspectiva da Noologia Alquímica, podemos avançar com o estudo do magnetismo e dos metais - e determo-nos , mais longamente, neste capítulo do nosso percurso, em função da importância que os 7 metais alquímicos têm no sequente estudo da escala vibratória das distintas 666 energias à disposição do ser humano.
Desde Franz Anton Mesmer ( 1734-1815) , passando por Allan Kardec (1804-1869) que o simples magnetismo tem polarizado , com alguma razão, as atenções das pessoas que se interessam pelas ciências do maravilhoso e pelo prometido poder que as energias em princípio contêm.
Os magnetizadores têm um lugar cativo no quadro das terapias energéticas mas não podemos extrapolar e reduzir a escala hierárquica das energias apenas ao magnetisnmo :
a) A astrologia moderna (e seu psicologismo larvar) deriva dessa vaga de sobrevalorização do corpo magnético/planetário.
Dada a correspondência vibratória entre, por exemplo, metais, água, corpo e astros (ver quadro das correspondências) a astrologia moderna liga-se indissoluvelmente ao magnetismo e poderá ter-se limitado irremedivalente para sempre.
b) O Feng Chui dos chineses ajudou a engrossar a vaga de interesse pelo magnetismo terrestre - o geotelurismo - pela habitação (casas de cancro ninguém quer mas todos têm), pelas redes de Hartmann
c) Passes magnéticos, sugestão, hipnotismo, massagens reflexas, massagens magnéticas, botões magnéticos nos pontos de acupunctura, hidropunctura, auriculoterapia, quinesioterapia (manipulação) - eis algumas das actividades que, no âmbito da medicina do corpo eléctrico, se têm desenvolvido na base dos «fluidos magnéticos» de Mesmer e seus efeitos:
a) Mecânico
b) Térmico
c) Químico
De facto, são estas as 3 energias físicas disponíveis na matéria, aproveitáveis mas que são apenas um fragmento - um milímetro do espectro energético total.
d) A partir de Mesmer, ficou pelo menos claro que havia 2 áreas diferenciadas no Continuum Energético:
- magnetismo universal
- magnetismo humano
e) Estando o corpo físico tão próximo do corpo magnético (identificando-se com ele) é natural que o magnetizador recomende também cuidados físicos ao paciente:
- passeios pedestres
- ginástica sueca
- natação
- banho de sol
- iões (negativos) atmosféricos
Este ênfase dado às energias físicas pelo magnetizador não é mau nem bom, é apenas condição sine qua non da cura - e não condição suficiente
f) Como a dialéctica taoista Yin-Yang veio confirmar, o binómio «acalmar-estimular» é importante em magnetismo terapêutico. Por exemplo:
a) Frequências rápidas são estimulantes
b) Frequências baixas são sedativas e anti-espasmódicas
Esta díade pode explicar todo o efeito terapêutico que muitos magnetizadores conseguem sobre um bom número de sintomas que oscilam entre os sintomas de estagnação e os sintomas de excitação (anérgico e alérgico, yin e yang, coagula e solve)
g) Sinergia (potenciação das energias entre si) é ideia-chave na Noologia em geral e, portanto, na Noologia magnética também
h) A importância do sistema nervoso - interface dos corpos físicos - é largamente acentuada nos livros que tratam de magnetismo humano
i) Sonambulismo, aura e clarividência magnética são 3 níveis de energia que se pretendem acima do corpo magnético, e que possivelmente pertencem ao etérico, segundo corpo dos 7 corpos energéticos.
j) Linha de investigação e cura a sublinhar é o facto de haver uma destacada lista de doenças terminadas em «ite» nos formulários terapêuticos dos magnetizadores, que parecem obter nelas bons resultados.
Aliás, as «ites» são pedra angular de qualquer medicina e para entender a catástrofe da medicina oficial (ordinária) e para perceber a urgência em mudar de paradigma para que o panorama mundial da saúde mude.
Do fracasso médico na terapia das «ites» deriva o panorama trágico da maior parte das doenças agudas e crónicas, o que é, desde logo, uma assustadora perversão.
Ou seja: se surgisse, como surgiu, a terapêutica correcta das «ites», o número de doenças crónicas e agudas diminuiria drasticamente , o que poderia ser uma catástrofe para o negócio médico.
Por isso o Cobre+Ouro+Prata catalítico, em Oligoelemento, antibiótico universal, vive na quase clandestinidade, conhecido de alguns raros e desconhecido da esmagadora maioria de médicos e doentes.
O capítulo das «ites» só por si, deveria ocupar um trimestre no ensino da Noologia - tal é a sua importância .
Urgente realizar um inventário das doenças em «ite» ao qual damos , desde já, um primeiro contributo para estabelecer a lista final, completa e definitiva:
Blefarite
Bursite
Celulite (?)
Colecistite
Colite
Epicondilite
Hipodermite
Meningite
Metrite
Osteíte
Pancreatite
Pariartrite
Rectocolite
Salpingite
Tendinite
Sendo os antibióticos e a cortisona as únicas terapias conhecidas da medicina química para as «ites», e sendo os antibióticos e a cortisona os dois medicamentos mais violentos e mais fortemente iatrogénicos com sequelas infindáveis - dá em resultado que das «ites» resultam algumas das maiores epidemias iatrogénicas contemporâneas, das quais não digo os nomes.
Uma terapia holística, causal e de terreno (noológica) , diminuiria as doenças graves para quase zero. O que dá sentido à Nova Idade de Ouro das Profecias.